E O CONCEITO DE ABSTRAÇÃO NA FILOSOFIA DE ESPINOSA
Primeiro trabalho sistemático no Brasil sobre a obra do filósofo racionalista holandês, esta tese de livre-docência, considerada um clássico da filosofia nacional, é, para a filósofa Marilena Chauí, a maior especialista brasileira no assunto, uma referência indispensável, no qual Teixeira "interpreta com originalidade, rigor e clareza" as idéias do mestre do século XVII, especialmente no que diz respeito aos polêmicos termos "razão" e "abstração".
Autor deste livro.
Este notável trabalho de Quentin Skinner desenvolve uma reavaliação radical da teoria política hobbesiana. Fazendo uso de um número impressionante de fontes manuscritas e impressas, Skinner alicerça uma leitura inteiramente nova do desenvolvimento intelectual de Hobbes e reexamina a passagem da cultura humanista para a científica no pensamento político e moral europeu. Ergue-se, assim, uma peça essencial para a intelecção da obra de um dos mais difíceis, influentes e desafiadores filósofos políticos.
Com tradução revisada, o primeiro tomo de O mundo como vontade e como representação é a mais completa edição em língua portuguesa deste grande clássico da filosofia alemã. Imprescindível para o vislumbre do horizonte em que se movem as chamadas filosofias do impulso, com reflexões sobre o irracional e o inconsciente. A crítica do irracional neste tratado também passa pela crítica da razão.
A base inicial do trabalho que se segue foi formada pelos ensaios sobre a delimitação das Ciências Humanas, sobre a conexão estrutural do saber, sobre o vivenciar e o compreender, apresentados em público por mim durante muitos anos na Academia das Ciências. A última apresentação de um desses ensaios remonta ao dia 20 de janeiro de 1910. Entre eles, o ensaio sobre a conexão estrutural do saber tem por base o texto acerca da conexão estrutural psíquica, que foi lido por mim no dia 2 de março de 1905 e impresso no relatório da sessão do dia 16 de março. Esse ensaio não pôde ser senão resumido e completado aqui sucintamente. Entre os ensaios não impressos que foram inseridos no presente trabalho, o que trata da delimitação das Ciências Humanas foi simplesmente reproduzido e os ensaios sobre o vivenciar e o compreender foram ampliados. De resto, aquilo que está aqui apresentado articula-se com as minhas preleções sobre lógica e sobre o sistema da filosofia.
Incluindo capítulos sobre Hobbes, Berkeley, Chomsky, Russell, Wittgenstein, Feyerabend, Ayer e Davidson, entre outros, a investigação de Hacking procura identificar as razões da importância do estudo da linguagem na filosofia. Num estilo notável pela sua clareza e elegância, este pequeno quase-clássico da análise filosófica contemporânea discute os problemas fundamentais da filosofia da linguagem e as mais notáveis tentativas de solucioná-los.
Analisando aspectos da luta que os primeiros cientistas modernos travaram contra o misticismo, o ocultismo e o orientalismo, esta obra oferece excelente oportunidade para uma ampla reflexão sobre este movimento que abalou as formas de pensar dos séculos XV e XVI, além das interpretações inovadoras de aspectos científicos do trabalho desses pioneiros.