A base inicial do trabalho que se segue foi formada pelos ensaios sobre a delimitação das Ciências Humanas, sobre a conexão estrutural do saber, sobre o vivenciar e o compreender, apresentados em público por mim durante muitos anos na Academia das Ciências. A última apresentação de um desses ensaios remonta ao dia 20 de janeiro de 1910. Entre eles, o ensaio sobre a conexão estrutural do saber tem por base o texto acerca da conexão estrutural psíquica, que foi lido por mim no dia 2 de março de 1905 e impresso no relatório da sessão do dia 16 de março. Esse ensaio não pôde ser senão resumido e completado aqui sucintamente. Entre os ensaios não impressos que foram inseridos no presente trabalho, o que trata da delimitação das Ciências Humanas foi simplesmente reproduzido e os ensaios sobre o vivenciar e o compreender foram ampliados. De resto, aquilo que está aqui apresentado articula-se com as minhas preleções sobre lógica e sobre o sistema da filosofia.
Autor deste livro.
Esta coletânea organiza um conjunto de textos básicos e fundamentais para todos aqueles que discutem e refletem sobre a questão de método e pesquisa na área de ciências humanas. Trata-se de uma seleção de textos de autores clássicos, como Weber, Marx e Durkheim, e de autores nacionais, tais como, Florestan Fernandes, Sérgio Buarque de Holanda, Marilena Chauí, José Guilherme Cantor Magnani e Ecléa Bosi, que contribuem com dois textos especialmente importantes para os estudos na área de lazer.
Trabalho que retoma a questão do grau de autonomia e permeabilidade do desenvolvimento científico em relação a outras esferas de valores da vida social. Política, economia e cultura são indagadas com base na sua interferência na produção do paradigma científico. É o desenvolvimento da ciência contemporânea que aparece, então, articulado, valendo-se de uma rede de múltiplas interações.
Embora o Começo conjectural vise o passado do homem, ele só o faz para entender melhor o futuro. Uma tentativa de retorno às origens é apresentada como um simples jogo que dá livre curso à imaginação. Um itinerário que remonta a uma espécie de "pré-história humana", toma o cuidado de assinalar os limites de suas pretensões científicas e, desse modo, evita as questões temerárias e as aventuras nas zonas incertas de uma "metafísica do passado".
Coleção de ensaios que retratam o "novo diálogo entre ciência e religião" reunidos, representando algo pioneiro: acrescentando uma preocupação didática à profundidade na apresentação. Obra cujo objetivo é construir pontes entre a religião e a ciência, reúne autores de várias religiões, culturas, contextos científicos e geográficos engajados em construir tais pontes com mútuo enriquecimento. Fruto de anos de um esforço concentrado, conduzido por centenas de pessoas ao redor do mundo (inclusive América Latina), de um trabalho interdisciplinar tanto no seio de universidades e seminários como também de paróquias, escolas e outros fóruns públicos.
As ciências cognitivas formam hoje um complexo de disciplinas que participam de uma renovação radical de nossas maneiras de pensar o conhecimento humano. Essa efervescência intelectual tem sua origem na década de 1940, com um pequeno grupo de neurobiólogos, matemáticos e engenheiros, depois enriquecido com a colaboração de psicanalistas, antropólogos e economistas. Jean-Pierre Dupuy retrata aqui essa história até seus últimos passos.