Os artigos que compõem esta antologia de interpretações de Os Sertões, originalmente publicada em 1904, pela Laemmert & C., formam um sistema coerente, dialogam entre si, permitindo que aquele período da história seja, de alguma forma, entrevisto e revistado pelos leitores. Nesta edição foram acrescentados dois textos da época, com a mesma pertinência, que não constavam da publicação original.
Autor de 4 livros disponíveis em nosso catálogo.
Esse estudo visa analisar e reproduzir as leituras críticas de O Primo Basílio publicadas no Brasil, logo após o lançamento do livro, para, de uma só vez, definir as perspectivas estéticas vigentes na cultura letrada e fazer uma edição crítica dos documentos da época. O volume está organizado em duas partes. Na primeira, "A Severidade da Crítica e os Hábitos da Terra", os textos sobre o romance e o drama teatral são analisados e comparados. Na segunda, no "Apêndice", eles são publicados acompanhados de notas explicativas e comentários gerais.
Apresenta ensaios interpretativos de um livro clássico, que completou seu centenário de publicação em 2002. São enfocados aspectos artísticos, históricos e sociológicos, analisando as circunstâncias da construção da obra, uma epopéia que realiza uma avaliação histórica do episódio de Canudos e de seus personagens históricos, como o coronel Antônio Moreira César. Outros aspectos estudados são a recriação da obra para o francês e as diferentes interpretações que o livro recebeu desde o seu lançamento.
Euclides da Cunha era versado em mais de uma área de estudo. Apesar de se considerar um cientista, o autor de Os Sertões procurava pensar outras questões. Assim, em Euclides da Cunha e estética do cientificismo estão reunidos, pela primeira vez, seus ensaios acerca da filosofia da arte. Aqui, o pesquisador José Leonardo do Nascimento compila estes textos e faz uma análise dos temas abordados pelo autor, realizando um apanhado sobre os conceitos apresentados por ele para falar dos elementos que aproximavam ciência e arte.
Nos primeiros meses de 1930, Walter Benjamin planejou uma coletânea de ensaios sobre literatura com o objetivo de "recriar a crítica como gênero", mas este livro nunca se materializou; e assim como seu projeto sobre as passagens parisienses também esboçado em 1930, a obra foi considerada por ele uma das "derrotas em grande escala" de sua vida. Entretanto, sobreviveram resíduos vitais da sua tentativa de recriar a crítica da época. Em meio a esse brilhante repositório do início dos anos 1930, estão anotações para um ensaio sobre "A tarefa do crítico", um dos artigos que Benjamin planejava incluir na coletânea não publicada sobre literatura. Nas anotações de Benjamin sobre a tarefa do crítico, como já indicado, ele enfatiza que "um grande crítico permite que os outros formem suas próprias opiniões com base na análise crítica que ele produz". Esperamos que este livro exemplifique essa máxima em relação a Eagleton, em especial porque, como Stuart Hall observa, "a forma interrogativa" de um livro de entrevistas, pelo menos potencialmente, "convida o leitor a participar de algo que é, em todo caso, um diálogo.
Estão reunidos nesta obra 28 estudos, em que Fulvia M. L. Moretto percorre pontos cruciais da literatura francesa, apresentando e discutindo aspectos fundamentais de autores e obras que vão do século XVIII ao século XX. Citem-se, entre outras, as admiráveis análises de Diderot, Lamartine, Zola, Baudelaire, Jules Laforgue, Dujardin, André Gide, Jean Cocteau, Jacques Prévert, Jean-Paul Sartre, Paul Valéry, Simone de Beauvoir e Marguerite Yourcenar.