A autora percorre a história de vida e de leitura de um grupo de escritoras brasileiras nascidas entre 1843 e 1916, como Maria José Dupré e Zélia Gattai. A literatura feminina e autobiográfica dessas mulheres é a base para identificar os seus percursos. Conquistar o direito à alfabetização, escolarização, profissionalização e participação na vida pública foi uma dura batalha para a mulher. Para conhecer a fundo esse universo, este livro se debruça sobre doze depoimentos produzidos por escritoras nascidas entre 1843 e 1916, vivendo em várias regiões do Brasil e com diferentes experiências socioculturais, como Carolina Nabuco, Maria José Dupré e Zélia Gattai.
Autor deste livro.
"História da leitura descreve o ato da leitura, seus praticantes e os ambientes sociais em que estão inseridos, além das diversas manifestações da leitura em pedras, ossos, cascas de árvore, muros, monumentos, tabuletas, rolos de papiro, códices, livros, telas e papel eletrônico. ... Apesar de a leitura e a escrita estarem plenamente relacionadas, a leitura é, na verdade, a antítese da escrita. Cada uma ativa regiões distintas do cérebro. A escrita é uma habilidade, a leitura, uma aptidão natural. A escrita originou-se de uma elaboração, a leitura desenvolveu-se com a compreensão mais profunda pela humanidade dos recursos latentes da palavra escrita. A história da escrita foi marcada por uma série de influências e refinamentos, ao passo que a história da leitura envolveu estágios sucessivos de amadurecimento social.
Estudo que analisa o papel desempenhado pela eletricidade na modernização do Brasil. Ao contrário do que ocorreu em países da Europa, foi o gerador elétrico, e não a máquina a vapor, que funcionou como agente de modernização. A modernidade só deixou de ser um ideal a partir do momento em que a energia elétrica foi posta à disposição do consumo. Daí a necessidade de compreender o desenvolvimento tecnológico que possibilitou a modernização pelo domínio da produção de energia elétrica.
A relação dinâmica entre os homens e as suas roupas, dissecada sob um enfoque sociológico e artístico, é o tema deste livro. Todo um jogo de valores, de identidades e de metáforas sociais, políticas e éticas é analisado com base no uso da roupa preta pelos homens ao longo dos séculos. Abordagens do uso do preto na Espanha, durante o reinado de Felipe II (1556-1598), na época de Shakespeare e na obra de Charles Dickens, as casas sombrias na Inglaterra, as vestimentas masculinas e femininas e o uso do preto no mundo contemporâneo. Utilizada inicialmente no Ocidente como símbolo de luto, a roupa preta vem ganhando, ao longo do tempo, uma proximidade cada vez maior com o poder.
O que é a felicidade? Uma pergunta abrangente, de respostas relativas e inúmeras interpretações possíveis. O homem lançou para si esta questão ao longo dos séculos, almejando sempre uma forma de alcançar este estado de graça e absoluto contentamento. Mas como esta procura se moldou de acordo com os momentos vividos pela humanidade? Em uma obra que apresenta um estudo sem precedentes, Georges Minois investiga, pelo viés da História, partindo desde a Antiguidade até o século XXI, a obstinada busca do ser humano pela felicidade.
A constituição de uma identidade - fazendo-se também pela definição do que se lhe opõe, isto é, da diferença - incorpora em sua bipolaridade as dimensões política e social porque nela, como salienta Jacques Derrida (1991), um dos polos é necessariamente privilegiado em relação ao outro e, de consequência, expressão de uma relação de poder. Stuart Hall retoma Derrida quando afirma que "a constituição de uma identidade social é um ato de poder (...) pois se uma identidade consegue se afirmar é apenas por meio da repressão daquilo que a ameaça".