O sociólogo alemão Ulrich Beck verifica, entre outros fatores, como o individualismo exacerbado, vinculado ao capitalismo, ameaça eliminar alguns pressupostos da liberdade, como o potencial de mudança social dos partidos políticos e os sindicatos. A sociologia é uma ciência fascinante por tratar de um universo social em constante mutação, constituído por ricos, pobres, sindicatos, partidos políticos; enfim, uma matéria animada que oferece um desafio permanente de interpretação. A partir dessas relações, o profissional da área desenvolve uma compreensão desse conjunto, verificando, entre outros tópicos, as formas de poder vigentes e o seu dinamismo. Neste livro, o sociólogo alemão Ulrich Beck se debruça sobre a sociedade contemporânea, verificando, entre outros fatores, como o individualismo exacerbado, vinculado ao capitalismo, ameaça eliminar alguns pressupostos da liberdade, deixando, por exemplo, amorfas importantes instituições de mobilização social, como os partidos políticos e os sindicatos.
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Este ensaio de um dos mais destacados historiadores do mundo inicia-se procurando recuperar e justificar a teoria neo-romana dos cidadãos livres e dos Estados livres como ela se desenvolveu no início da Inglaterra moderna, e termina com uma poderosa defesa da natureza, propósitos e metas da história intelectual e da história das idéias.
Uma das principais figuras do marxismo contemporâneo, o historiador inglês Perry Anderson, defende aqui a atualidade de pensar a política valendo-se da história. Sua estratégia é reunir ensaios de alguns dos mais conhecidos autores contemporânoes que abordaram tal relação. O resultado é uma coletânea com nomes como Norberto Bobbio Max Weber, Ernest Gellner, Carlo Ginsburg e Fernand Braudel.
Giacomo Marramao explora as características da modernidade e a função nela desempenhada pela intuição do tempo, tal como se condensa nas categorias de progresso, revolução e libertação. O ponto central do livro reside no desenvolvimento da nova categoria de sociedade antagonista, com a qual procura renovar o pensamento político de esquerda do nosso tempo, a partir do que chama uma ética transpolítica.
Ainda é possível operar uma crítica radical ao capitalismo e suas formações a fim de abrir espaço à defesa de uma democracia socialista? Por meio deste livro, Ralph Miliband responde afirmativamente à questão. Para tanto, ele procura reavaliar o projeto socialista à luz das experiências do século XX e das transformações que ocorreram no capitalismo contemporâneo. Aceitando o desafio de pensar a sociedade após a queda do Muro de Berlim, Miliband não abre mão do horizonte igualitário e radicalmente democrático que marcou o ideário socialista. Issoimplica uma reavaliação que possibilite dizer o que está vivo e o que está morto no marxismo. O livro termina com um levantamento das perspectivas dos países do Terceiro Mundo, assunto que não deixa de dizer respeito ao Brasil.
O objetivo deste livro é mostrar o processo histórico das lutas dos trabalhadores, isto é, as lutas operárias condicionadas pelo tempo e lugar, oscilando entre a capacidade que têm de criar novas relações sociais igualitárias e sua deformação em relações desiguais, hierárquicas, quando os partidos ou aparelhos políticos substituem os trabalhadores na direção das suas lutas.