Dedicado a educadores e professores, especialmente os envolvidos com a educação infantil e o ensino fundamental., este livro é uma referência por oferecer material para quem deseja trabalhar o universo das festas, danças e contos. Traz ainda importantes informações, de forma clara e com referencial histórico, para quem deseja compreender melhor as várias manifestações festivas de nosso calendário, como o Carnaval, o Dia do Trabalho e a Páscoa.
Autor deste livro.
O tempo livre é visto hoje como elemento indispensável na busca de melhor qualidade de vida. Isso nos permite afirmar que as atividades que o preenchem e as formas de desfrutá-lo constituem via de acesso privilegiada para a compreensão e dinâmica cultural e dos valores sociais contemporâneos. Valendo-se dessa percepção, Magnani desenvolveu uma das primeiras pesquisas etnográficas realizadas no Brasil sobre as modalidades de entretenimento e suas relações com a rede de lazer.
A idéia básica que permeia Redes e cidades é fornecer amplo e generalizado quadro sobre o conceito de rede geográfica, cuja materialização e expressão mais completa é a rede urbana, tanto do ponto de vista histórico, como esta vai se organizando, historicamente, no caso brasileiro, em relação à rede de internet, expressão mais disseminada da articulação entre as novas tecnologias de informação e o cotidiano de pessoas e empresas, sem se esquecer do cotidiano do poder político, constituído pelos governos que regulam e regulamentam as relações sociais de produção. O panorama apresentado não tem, como objetivo, esgotar as análises sobre a temática mas, sobretudo, articular as características mais evidentes da rede urbana com as características das cidades em rede, com destaque para as metrópoles, salientando como exemplo São Paulo e alguns aspectos da rede urbana brasileira.
Vida e esperanças é um relato sobre a importância do reconhecimento na construção do cotidiano. Aborda a negação da fecundidade implicada na realização de esterilizações por mulheres de um bairro pobre urbano do Nordeste, compreendendo este evento como parte de uma busca ativa de reconhecimento de mulheres pobres enquanto pessoas num mundo repleto de controles, de violência, de emoções e de resistência. Acompanhando uma qualidade narrativa que desarma pela sua aparente simplicidade e evidente clareza, o leitor é transportado para a rede de amizades da autora onde convive com os tormentos da ambigüidade que não somente assolam as moradoras da periferia nas suas decisões sobre saúde reprodutiva e todo que isso representa para elas, mas também que assolam à própria pesquisadora social em busca de interpretações fidedignas ao que observara.
Há várias abordagens possíveis sobre a juventude e é necessário dizer que não há apenas uma juventude e uma cultura juvenil, mas várias, que diferem segundo condições sociais e históricas específicas. Nesse contexto, a urbanização fez dos jovens alvo de preocupação do Estado e de vários setores sociais, destacando-se temas como a educação, a delinqüência e o trabalho. Igualmente, a juventude adquiriu relevo na esfera do consumo e da indústria cultural, sendo que o avanço técnico e a expansão dos meios de comunicação contribuíram para incorporar os jovens como protagonistas nos mercados da moda, da música e do esporte, entre outros. Portanto, nosso objetivo é oferecer um panorama para se compreender as múltiplas expressões da juventude, que podem ser interpretadas como manifestações de um universo cultural específico.