Este livro evidencia que o pensamento educacional de Paulo Freire permanece vivo entre os educadores, tanto em seus discursos como nas suas práticas cotidianas escolares. Mostra como o educador-educando, comprometido com o processo de ensinar-aprender, deve evitar, ao máximo, a existência de situações de discriminação e exclusão social. A autora defende as vantagens da existência de uma educação escolar crítica, com crianças, jovens ou adultos. Constata ainda a atualidade do pensamento educacional de Paulo Freire, revela que a exclusão social continua presente nas escolas e valoriza as práticas pedagógicas que viabilizam a inclusão educacional.
Autor deste livro.
Em uma obra precisa e ao mesmo tempo controversa, Harry Brighouse lança um questionamento central para a reflexão de pais, educadores e formuladores de políticas públicas: afinal, qual é a missão da escola? De início, seu principal ponto de crítica está na ideia de que as instituições de ensino devem formar os futuros profissionais. Ele também refuta o pressuposto de que os professores precisam reafirmar os valores culturais de origem dos estudantes.
Este livro debruça-se sobre a feminização da profissão de professora, buscando compreender como as pioneiras da profissão (São Paulo - fins do século XIX até a década de 1930) desafiaram as estruturas de desigualdade social e conquistaram um espaço de trabalho que se constitui espaço essencialmente feminino, cruzando definitivamente seus destinos com a Educação.
A formação do leitor, o contexto da leitura e a produção literária para crianças e jovens no Brasil são as questões centrais desta coletânea, que oferece vasta matéria para reflexão sobre o assunto. O livro reúne artigos de pesquisadores do Grupo de Trabalho (GT) de Literatura Infantil e Leitura da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (Anpoll), criada em 1984 para representar a área junto às agências de fomento e aos fóruns responsáveis pelas políticas de pesquisa e pós-graduação no país.
Esta é uma das obras mais substantivas de Bertrand Russel, um dos grandes inovadores da educação nas primeiras décadas do século 20. No livro, publicado pela primeira vez em 1926, o filósofo defende o acesso universal de meninas e meninos à educação, abre um debate sobre a diferença entre a educação do caráter e a educação para o conhecimento e volta à questão da supremacia do estudo da ciência útil sobre o estudo dos clássicos: “Deve a educação, o quanto antes, transformar-se em instrução técnica para ofícios ou profissões liberais?”, pergunta.