A formação do leitor, o contexto da leitura e a produção literária para crianças e jovens no Brasil são as questões centrais desta coletânea, que oferece vasta matéria para reflexão sobre o assunto. O livro reúne artigos de pesquisadores do Grupo de Trabalho (GT) de Literatura Infantil e Leitura da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística (Anpoll), criada em 1984 para representar a área junto às agências de fomento e aos fóruns responsáveis pelas políticas de pesquisa e pós-graduação no país.
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Este livro evidencia que o pensamento educacional de Paulo Freire permanece vivo entre os educadores, tanto em seus discursos como nas suas práticas cotidianas escolares. Mostra como o educador-educando, comprometido com o processo de ensinar-aprender, deve evitar, ao máximo, a existência de situações de discriminação e exclusão social. A autora defende as vantagens da existência de uma educação escolar crítica, com crianças, jovens ou adultos. Constata ainda a atualidade do pensamento educacional de Paulo Freire, revela que a exclusão social continua presente nas escolas e valoriza as práticas pedagógicas que viabilizam a inclusão educacional.
Luis Antônio Cunha apresenta uma análise histórico-sociológica do ensino superior nos primeiros anos do regime autoritário (1964-1968), revelando aspectos inéditos das mudanças efetuadas na época - a face modernizante da implantação de modelos norte-americanos, ao lado, é claro, do retrocesso político e educacional trazido pelo novo regime.
Centrados na relação escola-educador, os ensaios aqui reunidos visam discutir uma série de temas atuais ligados à área, entre os quais: a relação escola-sociedade, a alfabetização, a estrutura curricular, a pedagogia da qualidade e a relação oralidade-escrita. Dessa forma, a coletânea permite a avaliação de propostas e experiências recentes na política educacional.
Os conceitos de "novo" e "tradicional", muito usados nas décadas de 1970 e 1980, estabeleceram uma oposição de padrões de saberes pedagógicos. Esta obra acompanha as discussões sobre esse conflito de visões em três revistas de circulação nacional especializadas em Educação: Cadernos de Pesquisa, Educação e Sociedade e Revista da Ande, órgãos divulgadores das idéias e pesquisas desenvolvidas, respectivamente, na Fundação Carlos Chagas, na Unicamp e na PUC-SP. Reflete, ainda, sobre a distância entre o discurso pedagógico acadêmico e a prática dos professores que trabalham no cotidiano escolar.
Luiz Antônio Cunha estuda a origem e o desenvolvimento do ensino superior no Brasil, desde os "cursos de artes", abertos pelos jesuítas no século XVI, até a institucionalização do regime universitário, na era Vargas. Concebendo a universidade como um modo de organização do ensino superior, o foco da obra recai sobre a função desempenhada por esse grau de ensino na inculcação do saber dominante em cada momento.