O mais recente título da coleção Revoluções do Século XX apresenta ao leitor o movimento de maior importância da história recente de Portugal. Mais conhecida como a Revolução dos Cravos, o levante iniciado em 25 de abril de 1974 pôs um fim ao regime de António Salazar, responsável por uma das mais duradouras ditaduras que se tem notícia no mundo ocidental.
Nesta sucinta e didática obra, Claudio de Farias Augusto narra todo o processo revolucionário, apontando para as alianças construídas para enfraquecer o salazarismo e remontando, inclusive, a própria origem do governo do ditador. Deste modo, o autor deixa evidente como a Revolução dos Cravos foi capaz de estabelecer um ambiente efetivamente democrático, delineando um novo futuro para o povo português.
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O autor examina os três grandes ciclos de atividade radical: a fase de formulação do grande horizonte radical - representado pela obra de González Prada, Haya de la Torre e Mariátegui; a forja do campesinismo contemporâneo e sua correspondente tentativa de longa marcha armada, representada pela geração do agrarista trotskista Hugo Blanco Galcós e do "aprista rebelde" Luis de la Puente Uceda; e o ciclo constituído por três projetos que aspiravam estabelecer no mundo rural andino as bases da sua própria versão de nação pós-oligárquica: a "revolução militar" do general Juan Velasco Alvarado, a "nova esquerda" pós-guerrilheira e a "guerra popular" senderista encabeçada por Abimael Guzmán Reynoso.
Indispensável, esta obra retrata os dez anos da Revolução Francesa à luz das mais recentes descobertas e interpretações da pesquisa historiográfica. O autor, considerado a maior autoridade mundial na história do acontecimento que marcou a passagem para a era atual, coloca em perspectiva as versões tradicionais dos fatos da época e levanta novos questionamentos para as gerações atuais.
A Revolução Chinesa, em 1949, ampliou o bloco socialista e forneceu novos modelos para revolucionários em várias partes do mundo. Com a participação da China em instituições até recentemente controladas pelos países capitalistas, talvez seja possível dar início a uma reavaliação mais serena dos acontecimentos. Essa Revolução que intriga o Ocidente e as reformas promovidas pelo regime a partir de fins do século XX impõem a tarefa sempre renovada de esclarecer o perfil e os rumos dessa epopéia ainda não terminada.
O livro A Revolução Russa, de Maurício Tragtenberg, publicado pela primeira vez em 1988, poucos meses antes do desmoronamento da URSS, tem um sentido premonitório: dotado de alta força crítica, percorre os caminhos e descaminhos daquela sociedade, desde a gênese do czarismo, anterior à Revolução de 1917, passando pelos longos, difíceis e tortuosos períodos que configuraram a processualidade russa, até chegar às vésperas de seu definhamento. Escrito em linguagem límpida, mas sem perder a complexidade dos problemas, dada a enorme erudição, da qual Maurício Tragtenberg era uma das nossas mais vivas expressões.