UM DIÁLOGO TEIMOSO NA EDUCAÇÃO
O trabalho de Antônio Marques do Vale propoe-se a detectar o lugar da educação no conjunto da produção intelectual do ISEB (Instituto Superior de Estudos Brasileiros), entidade surgida efetivamente em 1955, com o fim de formular uma concepção da realidade social brasileira. O objetivo do trabalho é estudar somente os cinco autores "históricos", os que, provindos do anterior Instituto Brasileiro de Economia, Sociologia e Política (IBESP), estiveram presentes desde o primeiro momento da fundação do ISEB, exatamente os que foram escolhidos para diretor executivo e para dirigir departamentos. Eram eles: Roland Cavalcanti de Albuquerque Corbisier, Álvaro Vieira Pinto, Cândido Antônio Mendes de Almeida, Hélio Jaguaribe Gomes de Matos e Alberto Guerreiro Ramos.
Autor deste livro.
O autor estuda a experiência recente, ocorrida no Estado de São Paulo, de municipalização do ensino, amparado em seu conhecimento teórico e prático de gestão administrativa da Educação. Mostra as várias injunções que presidem a sua implementação, assinala suas vantagens e seus perigos, quando presidida por interesses imediatistas.
Primeira publicação que narra a história do movimento surgido na França, agrupado em torno da revista dos Annales. Ao dar estatuto de objeto de análise histórica a dimensões da vida privada, a Escola dos Annales abriu uma terceira via ao estudo da história, distanciando-se tanto da historiografia marxista quanto da história factual-biográfica. Peter Burke esclarece as coordenadas dessa refundação do método histórico analisando seus fundadores, Lucien Febvre e Marc Bloch, passando ainda por Fernand Braudel, Georges Duby, Jacques Le Goff e Le Roy Ladurie. Este livro é a primeira história do movimento surgido na França, agrupado em torno da revista Annales, desde a sua fundação até o momento. Peter Burke argumenta que este movimento tem sido a mais importante força no desenvolvimento daquilo que passou a ser chamado de Nova História, analisando historiadores como Lucien Febvre e Marc Bloch, os fundadores, passando por Ferdinand Braudel e chegando até Georges Duby, Jacques Le Goff e Le Roy Ladurie.
Em meio a um acelerado avanço tecnológico, o mundo capitalista se viu às voltas, no final do século XX, com uma variedade de males que acreditava haver erradicado: desemprego, depressões cíclicas, população indigente em meio a um luxo abundante e o Estado em crise. As próprias revoluções tecnológicas nas áreas do átomo, da informação e da genética se desenvolvem num estado de vazio ético no qual as referências tradicionais desaparecem. Um claro paradoxo se instala nas sociedades pós-modernas: ao mesmo tempo que se libertam das amarras dos valores de referência, a demanda por ética e preceitos morais parece crescer indefinidamente. O economista Gilberto Dupas busca, neste livro, em 2ª edição revista e ampliada pelo autor, uma ética para os novos tempos capaz de introduzir o dever onde tudo é poder. E pergunta-se como o Estado poderia recuperar sua condição de efetivo representante da vontade da sociedade civil.
Guerreiro Ramos lutou ferrenhamente pelo reconhecimento da sociologia como um campo de possibilidades transformadoras. Viveu em um período de extrema efervescência cultural e política no Brasil, entre 1930 e 1964, pregando, sobretudo, a construção de um capitalismo autônomo no país. Uma figura polêmica e provocadora, que agora recebe a devida atenção neste livro de Edison Bariani Junior, resultado de sua tese de doutorado.
Nesta obra clássica, Peter Burke sugere queHistória e teoria social, áreas tradicionalmente em conflito, deveriam ser consideradas complementares. Os estudiosos das duas esferas de conhecimento contribuiriam de forma mais profunda e ampla com o estudo das ciências humanasse pudessem interromper o “diálogo de surdos” que ainda travam, de acordo com o autor. Ele reconhece, porém, que tem crescido onúmero de historiadores e teóricos sociais “bilíngues”. Burke examina aqui a forma como oshistoriadores têm empregado — oudeveriam empregar – os modelos,métodos e conceitos da teoria socialpara abordar conflitos latentes,como a oposição entre estruturae agência humana, que estão no cerneda tensão entre as duas áreas. E também procura demonstrar como a História, por sua vez, foi utilizada para criar e validar teoriassociais. “Espero vir a persuadir os historiadores a levarem a teoria social mais a sério do que muitos deles hoje a levam, e os teóricos sociais a se interessarem mais pela História“, escreve. Revisada e ampliada, esta segunda edição de História e teoria social contém, ainda, análises sobre temas atuais, como capital social, globalização e pós-colonialismo.