DAS ORIGENS A GRACILIANO RAMOS E GUIMARAES ROSA
Este livro apresenta uma história concisa do gênero narrativo, por meio do esboço da genealogia de suas principais formas, com a finalidade de caracterizar os elementos fundamentais e os princípios gerais de um sistema de representação literária e da sua linguagem artística. O trajeto evolutivo do gênero é recortado em três momentos fundamentais: a história antiga, o início da história moderna e um percurso de retorno à Modernidade.
Autor deste livro.
A autora analisa a obra do Visconde de Taunay, marcada pela experiência da Guerra do Paraguai, entre outros acontecimentos históricos contemporâneos, na construção progressiva de um grande projeto nacional-monarquista, frustrado pela história, e de sua trama discursiva.
Este livro, escrito por professores universitários de diversas instituições e origens, apresenta diferentes modos de ler os textos juvenis, procurando atribuir sentidos a uma produção literária contemporânea que cobra novas respostas interpretativas. Os estudos aqui reunidos caracterizam-se por uma tendência de, no esforço de adequar o instrumento de análise ao objeto em foco, mimetizar o caráter intersticial da adolescência, pondo à prova as obras juvenis quanto a sua autonomia estética e quanto a sua capacidade humanizadora, por meio de uma problematização que recusa qualquer abordagem pasteurizada e apaziguadora e que revela as contradições típicas de uma zona de fronteira.
Ênfase à relevância das outras linguagens (além da verbal) na trajetória da História da Civilização, esta obra aborda questões centrais para a compreensão da natureza e da função das linguagens das imagens, da moda ou da propaganda, e suas relações com a linguagem verbal. São observados trabalhos de Pablo Picasso, Carlos Drummond de Andrade e Fernando Pessoa, entre outros, e textos do cotidiano, com apresentação de conceitos básicos para que se atribuam sentidos ao complexo mundo dos signos e códigos.
Este livro pretende demonstrar que o Novo Testamento bíblico é o contexto da constituição da parábola como gênero literário. Mesmo que essa modalidade seja mencionada em outros universos, temos como proposta mostrar que é somente no Novo Testamento que ela assume feições mais definidas. Tal tarefa justifica-se, em primeiro lugar, pelo fato de haver, no Brasil, um número muito limitado de obras disponíveis que tratem da parábola e dos aspectos teóricos a ela relacionados. Em segundo lugar, a situação se agrava quando se parte para uma pesquisa especificamente em língua portuguesa. Como será demonstrado com maiores detalhes nos capítulos subsequentes, o que se encontra em uma parte restrita de livros de teoria literária publicados em nosso país são apenas pequenos verbetes sobre o assunto. Além desses dados ligados basicamente à limitação de bibliografia, tem-se que o tratamento que essas poucas obras existentes oferecem ao gênero parabólico está muito distante de ser exaustivo.
A autora põe em evidência a epopéia em prosa como gênero misto, como o mais misto dos gêneros, ainda assim gênero, que se distingue do romance, tanto do que a precede, o de cavalaria, quanto do que a sucede, o da generalidade que cavalga esse nosso século XIX.