Cartas escritas da montanha constitui momento alto da produção rousseauniana madura. Traduzida pela primeira vez em língua portuguesa, a obra revela a indignação de Rousseau às condenações que sofreram suas duas obras fundamentais, O contrato social e Emílio. Neste trabalho o filósofo genebrino discute as teses básicas, religiosas e políticas, de seus escritos anteriores e lhe dá a oportunidade de refletir sobre as instituições de sua cidade de origem.
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Os textos autobiográficos de Jean-Jacques Rousseau, escalonados entre 1755 e 1776, formam um esclarecedor complemento às grandes obras do autor, da Nova Heloisa aos inacabados Devaneios do caminhante solitário. Eles são um fio condutor da obra de Rousseau. Partindo de uma irritação crescente contra seu século, ele concluirá que a sabedoria deverá ser, agora, solidão criadora. São textos que se explicam mutuamente.
Este livro, cuja a influência para as décadas posteriores o transformou em clássico, aborda as noções de moralidade em relação ao sexo e ao casamento. Através de análise intercultural, o autor questiona os códigos que nos levam a ter determinadas atitudes - individuais, familiares e sociais - em relação ao sexo e ao casamento.
Russell defende uma nova moralidade, influenciado principalmente por importantes mudanças sociais da época, como o uso generalizado de contraceptivos e a emancipação feminina.
Os textos aqui apresentados propõem uma reflexão sobre o tema específico da mulher nas forças militares. Trata-se de uma abordagem inédita nas pesquisas de ciências sociais sobre gênero, pois abrange também análises a respeito da questão da mulher nas relações internacionais. Esse livro representa, portanto, uma contribuição importante para o avanço das pesquisas sobre gênero, diplomacia e forças armadas.
Retrato, de maneira acurada e instigante, dos férteis meandros da análise corrente do pensamento e da consciência humanos, este livro merece ser, e de fato é, universalmente reconhecido como um pequeno clássico contemporâneo. O impacto das idéias expostas não se circunscreve a um campo particular da digressão filosófica: desde a questão ontológica ("O que existe?"), até a questão semântica ("Como ligar o significado a estados mentais?") e a epistemológica ("O que é o conhecimento e de onde provém?") são âmbitos diretamente afetados pelos desdobramentos da discussão atual sobre as noções de consciência e mente.
O matemático Alain Connes e Jean-Pierre Changeux, autor do célebre O homem neuronal, debatem amistosamente e o resultado é um mergulho sem precedentes nos próprios fundamentos das Matemáticas e nas fronteiras da Biologia. A discussão traz à tona temas históricos, como a indagação sobre a relação entre a Matemática e a realidade ou sobre a natureza do vínculo entre o mundo físico e o cérebro. No final, o diálogo concentra-se na questão das relações entre Ciência e Ética.