Os textos aqui apresentados propõem uma reflexão sobre o tema específico da mulher nas forças militares. Trata-se de uma abordagem inédita nas pesquisas de ciências sociais sobre gênero, pois abrange também análises a respeito da questão da mulher nas relações internacionais. Esse livro representa, portanto, uma contribuição importante para o avanço das pesquisas sobre gênero, diplomacia e forças armadas.
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Livro que enfoca parte importante da militarização da burocracia, com a influência direta das Forças Armadas em instâncias estatais de natureza civil (Comunicações e Educação). Expressa o destaque de tais áreas, a perspectiva gerencial e política de alguns setores militares sobre assuntos relevantes, nos quais reconheciam valor estratégico para o desenvolvimento do Estado. Demonstrada a importância fundamental da Educação e das Comunicações para o Estado no regime militar, a autora revela meandros da administração pública nesses dois Ministérios, durante um período de 27 anos.
Publicado pela primeira vez em língua portuguesa, este livro reúne três ensaios da irlandesa Iris Murdoch, considerada uma das maiores pensadoras e escritoras do século 20. Produzidos nos anos 1960, os textos inter-relacionam-se, compondo uma das obras mais prestigiadas da autora. Trata-se de uma sólida e dura crítica à filosofia moral, que ganhou relevância naquele período e continua influente ainda hoje. Murdoch propõe, alternativamente, uma visão ética que resgata a concepção platônica da “boa vida”.
Esta tradução da Metafísica do Belo, de Schopenhauer, compreende o conjunto de preleções lidas pelo filósofo em 1820, na Universidade de Berlim. A elas se juntam as preleções intituladas Teoria de toda a representação, pensamento e conhecimento; Metafísica da natureza; e Metafísica da estética. Mediante tais textos tem-se um acesso dos mais claros e didáticos ao pensamento do filósofo de Frankfurt, que já primava pela clareza expositiva, contra a corrente estilística germânica de sua época e seguindo a tradição britânica. As Preleções permanecem atuais não só pela investigação da essência íntima da beleza, mas também pela ressonância em diferentes autores, como Nietzsche, Freud e Machado de Assis. O filósofo eleva a arte a uma categoria suprema e reconhece, na contemplação desinteressada, uma forma de neutralizar momentaneamente o sofrimento existencial.
Esta obra descreve em diferentes tópicos o processo pelo qual a “visão de mundo histórica” vem sendo confrontada e parcialmente substituída desde meados do século 20. Ao mesmo tempo, porém, tal visão de mundo pertence à lógica de “presente amplo”, o cronótopo emergente, que, contudo, convive com o anterior, o cronótopo de “futuro aberto”, produto do Iluminismo. Para o autor, compreender a realidade da nova constituição do tempo, em que o presente abarca o passado e, ainda, um futuro percebido como ameaçador, pode se refletir em melhores condições de vida, individual e coletivamente.
Como a fantasia está presente na arte? Em Mito e magia estão reunidos artigos e ensaios que refletem sobre o papel dos elementos fantásticos na literatura, na pintura e em outras manifestações culturais. Assim, a obra desvela a importância dos contos de fadas, das fábulas e das narrativas ficcionais que fazem uso do mítico para contar suas histórias.