AS LUTAS SOCIAIS NO BRASIL- 1961-1964
Esta obra reflete o espírito de uma época muito conturbada e difícil, em que ainda se lutava pela restauração das liberdades democráticas contra o regime discricionário vigente no Brasil. Escrita entre fins de 1976 e primeiro semestre de 1977, ela constituiu a primeira tentativa de desmistificar, em termos acadêmicos, o golpe de Estado que o implantara em 1964. O autor valeu-se não apenas de pesquisa em fontes primárias, ou impressas, como de depoimentos dos mais diversos personagens que participaram da ascensão e queda do governo João Goulart.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
A obra do cientista político e historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira apresenta vários aspectos realmente inéditos do processo que culminou com a queda dos regimes comunistas no Leste Europeu, a derrubada do Muro de Berlim e a desintegração do chamado Bloco Socialista. Um desses aspectos é a participação do KGB, o serviço secreto soviético, com a colaboração dirigentes do Stasi, o serviço de inteligência da RDA, na derrubada de Erich Honecker. Essa e outras informações sobre as lutas internas entre os dirigentes da extinta República Democrática Alemã, antes e depois da demolição do Muro de Berlim, foram obtidas em entrevistas feitas diretamente com Egon Krenz, o sucessor de Honecker, Hans Modrow e Lothar de Maizière que foram primeiros-ministros entre a demolição do Muro de Berlim e a reunificação da Alemanha, e com Günter Schabowski, membro do Politburo do SED. Também Vernon Walter, embaixador dos EUA em Bonn, deu o seu depoimento. Todos esses homens desempenharam o mais relevante papel nos acontecimentos, e suas entrevistas, concedidas em janeiro/fevereiro de 1991, permitiram que o autor reconstruísse a história e desvelasse a trama que ocorreu nos bastidores da RDA, antes e depois da abertura do Muro.
A presente versão revista e ampliada do livro de Luiz Alberto Moniz Bandeira é, de um modo geral, uma análise das transformações das relações entre países dos hemisférios norte e sul. Através da ótica de um dos grandes estudiosos das relações internacionais do Brasil, a obra parte, mais especificamente, do envolvimento nacional com a Alemanha. O autor mostra como os alemães foram uma excelente opção de comércio e fonte de investimento interno, sobretudo no período pós-Segunda Guerra, se tornando um aliado importante para o Brasil.
Uma nova obra de referência, que abre espaço para que Humberto Mauro, artista mineiro, considerado o mais brasileiro dos diretores do cinema nacional, seja conhecido na totalidade das facetas de sua ampla filmografia. Mauro fez filmes entre 1925 e 1974, e construiu uma trajetória repleta de imagens que se tornaram matrizes do cinema brasileiro. Neste livro, que relata os 50 anos de atividade de Humberto Mauro e discute a possibilidade da existência de um cinema brasileiro e dos seus vínculos com a grande arte universal, a autora reflete sobre a possibilidade de filmar o Brasil e seu povo sob um olhar também nacional. Com essa proposta, o estudo ilumina o Cinema Novo e ajuda a projetar hipóteses sobre os caminhos da produção nacional.
Por que o Brasil é um país tecnologicamente atrasado? O livro, organizado pelo pesquisador Milton Vargas, apresenta fatos pouco conhecidos que nos auxiliam na compreensão desse tipo de problema. Trata-se de uma viagem reveladora, por toda a nossa história, que nos permite conhecer melhor os obstáculos e as possibilidades relacionadas à inserção do nosso país na verdadeira modernidade.
Em 1976, a Fundação Getulio Vargas, em convênio com o Ministério da Agricultura, lançou as bases de um amplo programa de pesquisas voltado para a História da Agricultura Brasileira, e incluiu, entre as atividades desse programa, um plano editorial cujo único compromisso seria com a ciência e a cultura. O livro não trata de abordar uma História da Agricultura Brasileira, tampouco de desenvolver um projeto de pesquisa, a curto prazo, capaz de trazer uma resposta definitiva para os variados problemas que envolvem o conhecimento da evolução agrícola no Brasil em suas múltiplas e, por vezes, desconcertantes facetas; em virtude da complexidade, este primeiro volume inaugura a série tratanto do problema do café, pela relevância do tema no contexto da evolução geral do Brasil.