Este livro aborda a trajetória do romance histórico e a reatualização do gênero na narrativa brasileira contemporânea, fazendo uso de um corpus diversificado, que privilegia aspectos fundamentais para a compreensão da diversidade e da multiplicidade do romance histórico brasileiro contemporâneo publicado a partir da década de 1970, como: as rupturas em relação ao romance histórico tradicional; a questão da metaficção historiográfica; o cânone e as vozes periféricas; e a revisão crítica da História do Brasil por meio do discurso ficcional (identidade nacional, o papel do intelectual e do escritor, a voz feminina e a voz dos marginalizados), pondo em questão aspectos ligados à literatura e espaços públicos, estudos culturais e transculturação.
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As idéias de José Lins do Rego, Mário Filho e Nelson Rodrigues expressas por meio de um discurso acalorado que identifica o futebol como um dos elementos mais importantes na construção do imaginário popular do que significa ser brasileiro. Os textos desses escritores são documentos históricos por mobilizarem as atenções de uma época e participarem do processo de construção da identidade nacional. Com base na análise de suas crônicas publicadas em jornais e revistas, o livro revisita o passado, verifica como ele ecoa no presente e traça elos entre o futebol e a brasilidade.
Este livro apresenta uma história concisa do gênero narrativo, por meio do esboço da genealogia de suas principais formas, com a finalidade de caracterizar os elementos fundamentais e os princípios gerais de um sistema de representação literária e da sua linguagem artística. O trajeto evolutivo do gênero é recortado em três momentos fundamentais: a história antiga, o início da história moderna e um percurso de retorno à Modernidade.
Este livro nasce de uma iniciativa de editores universitários brasileiros e colombianos, dando forma a um projeto de ampla e estreita integração latino-americana. Trata-se jovens poetas dos dois países e a seleção apresentada procura situar o leitor no ambiente cultural em que os trabalhos foram produzidos.
Falando de Perrault e dos Contos da Mamãe Gansa, a autora permite entrever os significados morais e pedagógicos que os estruturam, os quais aparecem quando são analisadas as funções femininas na estrutura narrativa. Princesas, bruxas e fadas figuravam na ideologia familiar burguesa que então se consolidava, e isso explica parte da aceitação desses contos em todos os países do Ocidente.
Este livro pretende demonstrar que o Novo Testamento bíblico é o contexto da constituição da parábola como gênero literário. Mesmo que essa modalidade seja mencionada em outros universos, temos como proposta mostrar que é somente no Novo Testamento que ela assume feições mais definidas. Tal tarefa justifica-se, em primeiro lugar, pelo fato de haver, no Brasil, um número muito limitado de obras disponíveis que tratem da parábola e dos aspectos teóricos a ela relacionados. Em segundo lugar, a situação se agrava quando se parte para uma pesquisa especificamente em língua portuguesa. Como será demonstrado com maiores detalhes nos capítulos subsequentes, o que se encontra em uma parte restrita de livros de teoria literária publicados em nosso país são apenas pequenos verbetes sobre o assunto. Além desses dados ligados basicamente à limitação de bibliografia, tem-se que o tratamento que essas poucas obras existentes oferecem ao gênero parabólico está muito distante de ser exaustivo.