Este livro nasce de uma iniciativa de editores universitários brasileiros e colombianos, dando forma a um projeto de ampla e estreita integração latino-americana. Trata-se jovens poetas dos dois países e a seleção apresentada procura situar o leitor no ambiente cultural em que os trabalhos foram produzidos.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
O autor mergulha no clássico Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust, para mostrar os mecanismos lingüísticos que relacionam o discurso verbal ao plástico, chegando a concepções sobre o pensamento estético de Proust, que podem ser ampliadas para o questionamento sobre a atividade artística, em suas mais variadas formas de expressão. Realiza um paralelismo entre diferentes sistemas lingüísticos, especialmente entre literatura e pintura, gerando uma ampla discussão sobre os elementos fundamentais proustianos. Mostra como o discurso se vale da palavra para romper os limites do dizível e permite uma visão da capacidade de Proust de entrelaçar intelectualismo e impressionismo, o que lhe possibilitou atingir os mais delicados matizes em sua reprodução de estados sensoriais e espirituais.
A paixão que a literatura de Borges despertou no leitor brasileiro, a partir das análises pioneiras de Mário de Andrade em 1928, está retratada neste surpreendente volume. Os nomes dos "descobridores" de Borges no Brasil, como Augusto Meyer, Alexandre Eulalio e Murilo Mendes, se juntam a uma rara tradução de Clarice Lispector e textos de especialistas como Davi Arrigucci Jr., Júlio Pimentel Pinto, Eneida M. de Souza, Bella Jozef eoutros. As duas passagens de Borges por São Paulo (1970 e 1984) estão também registradas em rica iconografia e nas reveladoras entrevistas de época. Uma farta pesquisa bibliográfica de Borges torna este livro obra de referência obrigatória.
Verifica o que pensavam sobre poesia os primeiros poetas brasileiros e como eles expuseram as suas idéias. Estimula o leitor a compreender melhor o contexto da produção poética colonial. Inclui uma antologia de poemas, prefácios, prólogos e dedicatórias de Bento Teixeira, Gregório de Matos, Manuel Botelho de Oliveira e Cláudio Manuel da Costa, entre outros poetas do período.
Lançado originalmente em 1968 por Leonardo Arroyo, este é um livro referencial para o estudo da Literatura infantil do país. Ele é agora relançado, após algum tempo fora de marcado, justamente por sua relevância e por representar um marco no estudo da área. Os textos contidos na obra são de suma importância para compreender a formação do leitor e do papel das histórias infantis na educação.
Todorov define este livro como o estudo das diferentes maneiras de compreender e definir os “fatos simbólicos”, afirmando que não cabe, portanto, fazer uma definição liminar do símbolo. Ele opta por abordar um conjunto de disciplinas que no passado dividiram o terreno do signo e do símbolo: a semântica, a lógica, a retórica, a hermenêutica, a estética, a filosofia, a etnologia, a psicanálise, a poética. “O símbolo constitui o objeto deste livro: como coisa, não como palavra. Não se encontrará aqui uma história do termo “símbolo’”, escreve.