A estrutura dos textos - que pouco diferem das comunicações apresentadas na aula - segue o espírito, o percurso e os objetivos do seminário, assim como do projeto de pesquisa mais amplo em que o grupo de estudo trabalha há alguns anos. Sua articulação prevê a divisão em nove diferentes âmbitos temáticos. Quanto ao mérito dos conteúdos, a primeira parte do volume é dedicada ao aprofundamento de definições, modelos e características do crime de colarinho branco. Crime que, por sua própria natureza, é caracterizado como volátil e invisível, pela dificuldade intrínseca de ser percebido como tal, visto que é consumado nas fronteiras entre o lícito e o ilícito e concretizado por atores sociais poderosos, que têm condição de modificar a ordem normativa existente, influindo, conforme sua vontade, também sobre as correspondentes definições sociais.
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Alessandra Dino retrata, nesta obra, o perfil e o estilo de comando dos três líderes mais recentes da Cosa Nostra e deixa claro que, contrariamente ao que muitos pensam, a organização mafiosa italiana que remonta ao século 19 está bem ativa e cada vez mais internacionalizada. O Brasil, inclusive, continua sendo um de seus destinos.
Pai fundador da terceira via e reitor da London School of Economics, Giddens procura abranger o quadro geral da contemporaneidade. Contra a leitura pósmoderna da época atual, o sociólogo inglês desenvolve o que chama de "altamodernidade". Nele, cristaliza-se um momento de passagem no qual categorias como segurança e confiança vão dando lugar aos conceitos de desencaixe e risco. A aposta vai em direção à realização desta "sociedade de risco" que ainda se anuncia.
Esta obra procura localizar historicamente o conceito de etnicidade. Para tanto, empreende análise de como os conceitos de raça, etnia, Estado e Estado-nação foram usados por autores do século XIX. O livro traz ainda um artigo de F. Barth, considerado um texto de referência para os estudos etnológicos.
Com base na reflexão sobre o período da "Nova Economia" e seus desdobramentos e em caracterizações críticas da dinâmica do capitalismo atual, este livro tem como premissa aprofundar as dimensões estruturantes da mundialização financeira, analisar os seus desdobramentos macroeconômicos e geopolíticos, tecnológicos e de inovação; espaciais e ambientais, regional e latinoamericano, suas configurações e conseqüências, tendo como campo privilegiado os rebatimentos políticos na periferia do
O livro analisa os processos excludentes a partir das práticas, vivências e experiências de diferentes sujeitos coletivos, incorporando, assim, à dimensão material, as múltiplas dimensões subjetivas da exclusão social, além de propor uma reflexão sobre como o Estado e as políticas públicas enfrentam essa situação. O reconhecimento da desigualdade social não é uma idéia nova, mas por meio de uma abordagem teórica e política a obra traz questões importantes que mostram a urgência de respostas para esse tema.