Publicado inicialmente na França, lançado agora em coedição pela Editora FGV e Unesp, este livro apresenta um panorama dos debates sobre os desafios da elaboração do conhecimento histórico. Oferece um roteiro que abarca da Revolução Francesa aos dias de hoje para a compreensão da função social da História.
A partir de uma perspectiva historiográfica, os autores propuseram-se analisar as noções e as práticas do ofício do historiador, com o objetivo de permitir a melhor compreensão do que significa “fazer História” e, assim, poder captar suas múltiplas dimensões e sua historicidade. A obra mostra e questiona o que está em jogo na escrita da História, uma vez que o texto é produto de fatores e interesses diversos: não se trata de uma mera seleção de fatos, mas sim de um recorte social.
Dividido em seis capítulos, o livro apresenta uma síntese bastante útil para estudantes, professores e todos os que têm interesse na disciplina histórica.
Autor deste livro.
O principal objetivo de Jacques Rancière aqui é fazer uma crítica às escolas historiográficas mais proeminentes e analisar como cada corrente constrói seu discurso a partir do termo histoire, empregado para História e história – daí o título “os nomes da história”. Ele também busca identificar como cada grupo posiciona História em relação a história para tentar demonstrar de que modo cada abordagem conspira para o uso da segunda concepção e a supressão tanto do “excesso de palavras” desencadeado pela Revolução Francesa quanto do anacronismo do evento da Revolução.
Uma seleção criteriosa de cartas de Darwin, feita por um dos mais respeitados especialistas na matéria. O objetivo da coletânea não é simplesmente o de fornecer elementos biográficos sobre o naturalista inglês, mas sim o de dar ao público um importante escorço para a discussão dos mais significativos aspectos do pensamento darwiniano.
Por que os historiadores contemporâneos têm investido tanto na representação do passado? Stephen Bann procura responder a essa questão examinando as modalidades de representação à disposição da historiografia do século XX, pois é a partir daí que um conjunto considerável de manifestações literárias e visuais é tomado como fonte de dados históricos. Isso permite ao autor chamar a atenção para a extraordinária fluidez das fronteiras da história e para as possibilidades não realizadas de articulação com outras disciplinas.
Peter Burke é um dos principais nomes da nova história britânica e especialista em história moderna européia. Neste volume, ele retorna às questões de método para apresentar as tendências recentes da prática historiográfica. Reunindo textos de alguns dos mais importantes historiadores contemporâneos, Burke oferece um painel geral das perspectivas e desafios do saber histórico do século XX.
Coletânea de documentos sobre o mundo medieval organizados sistemática e cronologicamente a fim de estruturar um programa de história medieval. A escolha proporciona um panorama das situações socioculturais, econômicas e políticas do medievo. Os documentos são acompanhados de um aparato técnico que permite contextualizá-los.