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Escrito a muitas mãos – por professores e pesquisadores de diferentes instituições brasileiras – este livro, como seu título sugere, dedica um capítulo a cada título infantil do escritor, acompanhando a cronologia de lançamento de suas primeiras edições. Abrem o livro discussões breves sobre linguagem, imagens, ilustrações e práticas editoriais do escritor.
Em um momento histórico no qual o analfabetismo apresenta-se como intolerável, a questão metodológica da alfabetização aparece como central. Tendo em vista tal realidade, José Morais analisa vários aspectos da chamada arte de ler. Partindo das estruturas mentais envolvidas na leitura, da relação entre linguagem falada e linguagem escrita, Morais centra-se nos mecanismos de aprendizagem e nos distúrbios que podem ocorrer nesse processo. Mediante essa estratégia, ele pode desenvolver o estudo dos diferentes métodos, a fim de apresentar as possibilidades terapêuticas que se oferecem hoje aos que não dominam as práticas de leitura.
Este é o primeiro volume da coleção Pequenos Frascos, a qual apresenta pequenos textos, menos conhecidos - e, de certa forma, "marginais" - de autores consagrados nas mais diversas áreas. Neste volume há uma compilação de escritos satíricos de Jonathan Swift, escritor irlandês do século XVII. O texto que o intitula é um pequeno grande achado: o autor apresenta uma polêmica solução para o problema das crianças famintas que perambulava pelas ruas da Irlanda na época. É um "mundo dos horrores" modo pelo qual o autor convoca a todos para a liberdade de pensar "pelo avesso", porque "o mundo está direitinho demais para estar certo. Apesar do lapso temporal, é de uma incrível atualidade em relação à realidade mundial e, sobretudo, à brasileira.
A paixão que a literatura de Borges despertou no leitor brasileiro, a partir das análises pioneiras de Mário de Andrade em 1928, está retratada neste surpreendente volume. Os nomes dos "descobridores" de Borges no Brasil, como Augusto Meyer, Alexandre Eulalio e Murilo Mendes, se juntam a uma rara tradução de Clarice Lispector e textos de especialistas como Davi Arrigucci Jr., Júlio Pimentel Pinto, Eneida M. de Souza, Bella Jozef eoutros. As duas passagens de Borges por São Paulo (1970 e 1984) estão também registradas em rica iconografia e nas reveladoras entrevistas de época. Uma farta pesquisa bibliográfica de Borges torna este livro obra de referência obrigatória.
Clássica e sarcástica, esta obra, escrita no século 19 pelo espanhol Pedro Felipe Monlau sob o pseudônimo D. Dimas Camándula, pode atravessar os próximos séculos sem perder uma linha de sua desconcertante atualidade. Afinal, trata de um tema que jamais saiu da berlinda em toda a história e parece revigorar-se a cada dia: a propensão humana ao roubo, que, para o autor, é inata e comum a todos os mortais. Ele provoca: “Que homem não haverá infringido sequer uma vez em sua vida o sétimo mandamento?”.