DAS ORIGENS À ERA VARGAS
Esta obra discute, de forma instigante e inovadora, o tema “samba e identidade nacional”, abordado de forma genérica pela historiografia que cobre o período Vargas. Contestando os autores clássicos da história da cultura brasileira, que definem o ritmo como música portuguesa com influência negra, o autor, que é músico, demonstra, com base em uma bem documentada pesquisa, que o samba se originou, sim, na África. E, também, como e em que contexto deixou a marginalidade no começo do século 20 para se transformar em produto de valor comercial e um dos ícones mais simbólicos do Brasil contemporâneo - ainda que, para tal, tenha sofrido um processo de “branqueamento”.
Autor deste livro.
Para resgatar a importância da cena musical paulistana, Sonia Alem Marrach realiza um passeio pela música e produção intelectual de cinco compositores/professores que desenvolveram sua carreira na cidade de São Paulo. O livro congrega as histórias de vida e as discussões acadêmicas de Paulo Vanzolini, Arrigo Barnabé, Luiz Tatit, José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski.
O objetivo desta obra é estudar como a canção na condição de expressão artística pode contribuir para redefinir o conceito e o projeto de cultura da educação. Para isso procura evidenciar a força da linguagem da canção no Brasil e o sentido formativo que a experiência estética pode assumir no campo da educação. Especificamente, discute a forma da canção brasileira em duas de suas expressões mais distintivas: o singular tropicalismo de Tom Zé e o rap agressivo do Racionais MC´s.
Este livro é o resultado de vários anos de pesquisa e muitas reflexões sobre a técnica pianistica. O pianista encontrará justificativas para praticar os 51 Exercícios de Brahms e terá ao seu dispor uma metodologia detalhada para incorporá-los à prática cotidiana. O musicólogo poderá selecionar informações fundamentais para compreender alguns processos contemporâneos de análise musical que estudam o gesto, seu significado e suas implicações fenomenológicas segundo as leis da semiótica. O compositor poderá observar as relações existentes entre os exercícios e o pianismo brahmsiano e a constante interação que ocorre entre os padrões técnicos e a música altamente elaborada. O assunto interessa não somente aos pianistas preocupados com o desenvolvimento e treinamento técnico, mas também aos pesquisadores que se dedicam à história da performance e à análise musical do período romântico.
Após ter acesso a um documento datado de 1552, em que o bispo Dom Pedro Fernandes Sardinha solicitava que o rei de Portugal não se esquecesse de enviar novos órgãos para a colônia, a musicista Dorotéa Kerr se envolveu definitivamente no estudo do instrumento. Ela, que é organista de igreja e de recitais, pesquisa o tema e já realizou coletâneas de partituras, documentos e entrevistas com compositores que acabaram resultando em trabalhos sobre a história do órgão no Brasil.