Em formato de prédicas morais, esta obra – que pode ser considerada uma das pioneiras, na Era Moderna, entre as definidas hoje como de auto-ajuda – emerge em meio à efervescência criativa que caracterizou os meados do século 18, num contexto de ascensão da corrente filosófica moralista e aforismática na Inglaterra e na França.
De autoria controversa, o livro foi escrito supostamente por Philip Dormer Stanhope, Conde de Chesterfield (1694-1773), Robert Dodsley (1704-1764) e John Hill (1716-1775). A introdução à edição original, aqui reproduzida, porém, o atribui a um sábio brâmane, cogitando ainda que poderia ser a obra de Confúcio – era recurso comum na época imputar a autoria de textos de caráter filosófico a exóticos pensadores orientais, cujo olhar distante virtualmente contribuiria para iluminar o cenário europeu.
Autor deste livro.
O ponto de partida da teoria da recursão consiste em analisar de maneira conceitual, em termos matematicamente precisos, as noções intuitivas de algoritmo e função algorítmica. Norteia a investigação lógica de nosso tempo e foi alvo de estudos de lógicos e matemáticos como Gödel, Turing, Kleene e Rosser, entre outros do mesmo calibre. Este livro, que preenche uma lacuna na literatura especializada em língua portuguesa e que, segundo Newton da Costa, tende a “se tornar um clássico entre nós”, oferece uma visão clara do que se faz atualmente em um terreno dos mais interessantes e significativos deste campo.
Os artigos que compõem esta coletânea foram publicados entre 1969 e 2005, e têm uma temática persistente: a da vida cotidiana e comum que a filosofia não pode nem deve trair se não quer converter-se em mero jogo de palavras. Para o autor, o pirronismo repensado e rearticulado conforme a linguagem e os problemas filosóficos da contemporaneidade, preserva, no entanto, total consonância com a inspiração original do pirronismo histórico e a mensagem da Sképsis grega continua plenamente atual, respondendo às necessidades filosóficas também de nosso tempo. São abordados: o conflito das filosofias, a filosofia e a visão comum do mundo, oceticismo e o mundo exterior, o ceticismo e a argumentação, a verdade, o realismo e o ceticismo, o ceticismo pirrônico e os problemas filosóficos,a autocrítica da razão no mundo antigo,o empirismo e o ceticismoe o argumento da loucura.
A coleção Nomes de Deuses origina-se de um programa de entrevistas da Rádiotelevisão belga RTBF Liège, realizado durante os dois últimos anos da década passada, por Edmond Blattchen. O programa, de grande audiência e influência na Bélgica, tinha como objetivo trazer a público o debate sobre assuntos acadêmicos, como filosofia, religião e ciência, por meio de entrevistas com personalidades ligadas ao tema. A Editora UNESP e a UEPA selecionaram oito dessas entrevistas para a sua publicação.
A obra de Abelardo distribui-se em várias direções: teologia sistemática, exegese bíblica, sermões, ética, lógica, sem esquecer a poesia e as cartas. Não seria exagero dizer que ele teve papel de destaque em todos estes setores. No que diz respeito à lógica, Abelardo nos deixou quatro textos: Introductiones dialecticae, Logica "Ingredientibus", Logica "Nostrorum petitione sociorum" e Dialectica. Trata-se do mais importante monumento ligado à chamada "Lógica velha". Este volume, Logica "ingrendientibus", pode ser dividido em três grandes partes. A primeira é constituída por considerações gerais sobre a lógica e a filosofia. A segunda contém um comentário literal da introdução da Isagoge. A terceira, na qual nos deteremos com mais vagar, é justamente uma investigação sobre as perguntas de Porfírio com o objetivo de respondê-las.
Nesta 2ª edição, revista e ampliada, a especialista em história do marxismo ocidental, Isabel Loureiro procura determinar o lugar do pensamento de Rosa Luxemburg nas idéias políticas que marcaram o século XX. Distante tanto do socialismo autoritário quanto da social-democracia, Rosa Luxemburg representa o esforço em pensar o marxismo como política da emancipação. O livro analisa detalhadamente os conceitos principais da autora, tais como a comunidade primitiva e sua perspectiva de "retorno" histórico, enfatizando, ainda, a criatividade histórica, um elemento de unificação da teoria e da prática.