Esta é primeira obra do alemão Hans Joas, um dos autores mais influentes da atualidade na área de Filosofia, traduzida para o português. Escrito em 2011 o livro aborda o candente tema dos direitos humanos, a partir de um estudo inovador e surpreendente sobre sua fundamentação histórica. Onde residem as raízes dos direitos humanos? Teria se originado na tradição judaico-cristã? Ou teriam surgido no bojo do iluminismo?
Autor deste livro.
Publicado pela primeira vez em língua portuguesa, este livro reúne três ensaios da irlandesa Iris Murdoch, considerada uma das maiores pensadoras e escritoras do século 20. Produzidos nos anos 1960, os textos inter-relacionam-se, compondo uma das obras mais prestigiadas da autora. Trata-se de uma sólida e dura crítica à filosofia moral, que ganhou relevância naquele período e continua influente ainda hoje. Murdoch propõe, alternativamente, uma visão ética que resgata a concepção platônica da “boa vida”.
Chalmers, ao partir de uma série de exemplos históricos, procura construir uma visão científica do mundo que recuse tanto a glorificação ideologicamente suspeita quanto o niilismo relativista. Munido de um arsenal no qual se destacam a crítica da pseudociência, a crítica do método experimental, a questão da objetividade e as limitações da teoria estatística, o autor permite a consideração da ciência como uma espécie de organismo vivo que, continuamente, se autocorrige.
Esta obra situa-se no contexto da discussão filosófica sobre o naturalismo e o transcendentalismo da consciência. Ela consistirá em mostrar que há, na filosofia de Merleau-Ponty, uma naturalização da consciência e da subjetividade, "naturalização" essa entendida como processo no qual consciência e subjetividade têm sua origem e gênese na sua encarnação em um corpo e sua relação vivida com o mundo.
O especialista em Filosofia Antiga, Jean-François Mattéi, discute neste livro o conceito de barbárie, desde a Antigüidade Clássica até a Modernidade. Ao lançar-se sobre vários pensadores como Hannah Arendt, Theodor Adorno, Nietzsche e Dino Buzzati, o autor procura mostrar como a barbárie se manifesta no mundo contemporâneo, na decadência da educação, na ditadura da cultura de massa e na ascensão dos regimes autoritários.
Após o ocaso do marxismo ocidental, a filosofia da história foi aos poucos relegada a segundo plano. Essa é uma visão não compartilhada por Blackburn, que aqui procura recolocá-la na ordem do dia. Sua estratégia passa pela naturalização da história, pois, longe de considerar a natureza como simples pano de fundo para os atores humanos, Blackburn a reposiciona como força ativa que cria e consome a espécie humana. A natureza aparece, então, como a própria razão, graças à qual os homens se renovam e se destroem uns aos outros.