O suicídio sempre existiu, mas continuará fazendo parte da experiência humana para sempre? O “direito” ao suicídio deveria ser assegurado? Ou, ao contrário, a sociedade deve se mobilizar cada vez mais para tentar evitar os comportamentos suicidas?
Por trás de questões como estas existem dados alarmantes, que explicam porque o suicídio se tornou um problema de saúde pública: a taxa de ocorrências está em crescimento no mundo, que já contabiliza cerca de um milhão de suicídios por ano. Essas mortes trazem consequências sérias para cinco a dez milhões de “sobreviventes”, entre familiares e amigos, além de perdas econômicas expressivas.
Autor deste livro.
Oferece um fascinante mergulho na nossa mente, do ponto de vista de um arqueólogo. Percorre assim o processo da construção da inteligência moderna, verificando como o ser humano passou a ser capaz de fabricar instrumentos e de criar a arte e a religião.
A questão central deste livro é como a Psicanálise pode contribuir com a Educação no processo que vai da imaturidade à maturidade, construindo vínculos e diminuindo agravos. Sua fundamentação está no pensamento de Sigmund Freud como teoria, método terapêutico e de investigação do inconsciente, e principalmente nas idéias de Wilfred Bion sobre o vínculo entre pensamento e emoção.
O autor realiza uma análise institucional de um Seminário Católico que acolhe jovens candidatos ao sacerdócio, denominados seminaristas. Investiga o Seminário como agência de produção de subjetividade. Que tipo de instituição é o Seminário Católico atual? Que tipo de subjetividade se produz no seu contexto institucional? Procura apropriar-se do sistema de regras que institui o processo formativo eclesiástico para, ao estudar seu aparecimento e funcionamento, compreender com o auxílio de um instrumental estratégico, como ele se organiza e o que pode produzir nas atuais circunstâncias.
A coletânea reúne dois artigos sobre questões teóricas que datam de 1956, quando o autor era aluno de Fritz Heider, na Universidade do Kansas; dois verbetes do Dicionário de Psicologia que permaneceu em projeto; a palestra "Código de ética do psicólogo" que assinala sua integração nas atividades desenvolvidas com vistas à regulamentação da profissão. Os dois experimentos publicados a seguir haviam sido já divulgados quando de sua realização e o artigo "Ensino de psicologia" registra sua experiência como professor da disciplina. O volume se completa com os capítulos de sua inacabada História da Psicologia Contemporânea, correspondentes à primeira parte, intitulada Freud e as psicologias dinâmicas.
"Viena, 1916. Freud decidiu canonizar a si próprio. Diante do público que viera escutar a décima oitava de suas Conferências Introdutórias à Psicanálise, ministradas na Universidade de Viena, o fundador da psicanálise incumbiu-se de indicar seu lugar na história da humanidade.” Assim Mikkel Borch-Jacobsen e Sonu Shamdasani abrem a introdução de Os arquivos Freud, em um prelúdio ácido ao famoso discurso do chamado “pai da psicanálise”, que insere a si mesmo, ainda que discretamente, no panteão dos mais importantes cientistas da humanidade, ao lado de personalidades como Copérnico, Darwin e Newton. Seria a produção intelectual de Freud tão relevante ou suas teorias não passam de fraudes? Seria o rigor “científico” da psicanálise realmente aplicável a algo fugidio como o subconsciente humano? Esses são dois dos desafios clássicos à psicanálise que os autores reinstalam nesta obra polêmica e aos quais acrescentam outras tantas questões: quem foram aqueles que se contrapuseram a Freud? Qual teria sido a parcela de contribuição de seus colaboradores? Buscando respostas a indagações como essas e tentando colocar por terra os mitos que envolvem o pai da psicanálise, os autores demandam a abertura dos Arquivos Freud – documentos cruciais sobre o – e do – psicanalista, cujo acesso restrito, a seu ver, só se justificaria como alicerce da imagem heroica que Freud acabou por obter na sociedade ocidental. Nesse amplo esforço historiográfico e interpretativo, Borch-Jacobsen e Shamdasani elaboram análise abrangente sobre quem realmente teria sido Freud e sobre a real envergadura de sua produção intelectual. Conscientemente controverso, este livro expõe a exame um franco e direto ataque a esse nome maiúsculo do cenário intelectual contemporânea