Nas palestras que compõem esta obra, Karl Bohm, que foi colega próximo de Einstein em Princeton, apresenta a teoria da relatividade como um conjunto unificado de conceitos que, estudados de forma fragmentária, como é habitual, são de difícil compreensão. Ele também esclarece aqui as razões que levaram à aceitação da teoria pela comunidade científica e explica seu significado fundamental. A ideia é possibilitar a apreciação plena das implicações da teoria da relatividade principalmente para estudantes dos primeiros anos dos cursos de física.
A ampla gama de conceitos estudados no livro inclui as leis de Newton (Bohm faz a transição do mundo clássico para o mundo da relatividade), o diagrama de Minkowski, a aplicação da transformação de Lorentz e, finalmente, as experiências de Michelson-Morley, que contradizem a hipótese de que a luz seja transportada pelo éter.
Paralelamente à consideração estritamente física desses conceitos e elementos teóricos, o autor também contempla outros âmbitos em que a teoria da relatividade expõe sua influência e presença, evidenciando a riqueza de suas conexões com todo o mundo intelectual. No âmbito metodológico, por exemplo, faz referência à noção geral de falsificabilidadede de teorias e, fazendo uso do caso da relatividade restrita, promove crítica à tradição popperiana, segundo a qual o único fator que importa para a seleção teórica é o mero falseamento experimental. Da mesma forma, no âmbito da psicologia da cognição, em apêndice ao livro, Bohm vale-se da teoria de Piaget para demonstrar que os seres humanos desenvolvem suas concepções de espaço e tempo desde a infância, sugerindo que tais noções nada têm de óbvio, pois são aprendidas, na verdade, a partir da experiência.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Nesta ode ao processo criativo, David Bohm trata de sua importância para a ciência, a arte e a vida em geral. Ao longo do ensaio ele reflete sobre o que essencialmente incita nossa mente e procura compreender o contraste entre o pensamento mecânico e o pensamento criativo.
Em Biodiversidade tropical apresenta-se uma síntese de todas as informações acumuladas em séculos de conhecimento para recuperar a história evolutiva de cada grupo e a história evolutiva de todos os seres vivos do planeta. O estudo da biodiversidade cobre, assim, um arco maior de tempo, estendendo-se do presente ao passado. A intenção central é tentar contar essa história da qual todos nós somos participantes: a evolução da vida na Terra! Os autores esperam que, ao final do livro, mais do que apenas ver uma paisagem natural, o estudante possa entendê-la; possa descobrir por que ela é assim e por qual história chegou ao que hoje se vê. Eles o convidam a um passeio para descobrir uma trilha que o conduza pela imensidão da biodiversidade nos trópicos.
Neste livro o autor pretende demonstrar como os diferentes níveis de relacionamentos e associações interespecíficos podem ser moldados pelo processo evolutivo e mesmo influenciar intensamente a evolução da biota terrestre (o conjunto de espécies que habitam o planeta). O propósito dessa argumentação é auxiliar o leitor a alcançar a inevitável conclusão de que o ser humano é apenas mais um componente de um sistema biológico altamente integrado, submetido aos mesmos processos aos quais toda a vida está submetida. Essa compreensão é imprescindível para o entendimento da posição da espécie humana no sistema biológico, como o desenvolvimento tecnológico vem alterando as associações desse sistema e o próprio destino de nossa espécie e do ambiente no qual vivemos.
Estamos vivendo uma era de descobertas astronômicas fabulosas. Percebemos, a cada dia, o quanto ainda nos resta descobrir sobre o cosmos e o quanto as novas tecnologias têm nos ajudado nessa aventura do descobrimento, permitindo a abertura de novas janelas pelas quais podemos apreciar a beleza do Universo. Este volume da Coleção Paradidáticos tem por objetivo fazer que o leitor se sinta entusiasmado a participar dessa aventura e a aprender, cada vez mais, sobre o meio ambiente que nos cerca, que inclui, além do ar, dos mares, dos riso e das florestas, também o Sol, a lua, os planetas, as estrelas, as galáxias, os aglomerados de galáxias, os quasares, os pulsares, os buracos negros... Ou seja, descobrir o Universo com o auxílio de algumas ferramentas tecnológicas de que o Homem dispõe.
A palavra caos, desde a Bíblia, é relacionada a tudo aquilo que é instável, desordenado e imprevisível. Prêmio Nobel de Química de 1977, o autor questiona esse conceito. Ao associá-lo a noções de probabilidade e de irreversibilidade, trabalha com descrições estatísticas que reconsideram o conceito de caos, gerando uma nova coerência, que permite o desenvolvimento de uma teoria quântica em que a aparente desordem na relação entre a natureza e o tempo não anuncia o Apocalipse.