POSITIVISMO E MISSÃO CIVILIZADORA NOS PRIMEIROS ANOS DA REPÚBLICA NO BRASIL
Proclamada a República, a elite artística e intelectual do país identificada com o positivismo de Comte propõe-se renovar a música brasileira. E, na empreitada cívica que almejava a formação de uma música nacional autêntica, vai buscar inspiração na França do pós- guerra com a Prússia (1870), ao mesmo tempo em que procura distanciar a prática musical erudita da popular. As novas ideias ficaram registradas na revista Gazeta Musical, objeto de estudo desta obra. O periódico, que circulou entre agosto de 1891 e dezembro de 1892, tinha importância estratégica para o movimento, pois a imprensa já se tornara influente no fim do século 19 e, ao lado da educação, era fundamental para forjar identidades culturais e políticas.
Dedicada exclusivamente à musica, a revista tinha como finalidade “educar e melhorar o gosto musical do povo brasileiro”. De suas páginas transborda a ideologia subjacente de seus principais colaboradores, que protagonizaram um dos episódios mais marcantes da ainda atual contenda entre erudito e popular, civilizado e primitivo, arte e entretenimento.
A autora propõe uma reflexão, a partir dostextos do periódico,sobre o que tem sido delimitado como música erudita e popular e lembraque o intercâmbio entre os dois universosera freqüente já no período monárquico, quando era visto com ressalvas nos meios culturais.
Autor deste livro.
Ao relacionar a música com outras áreas do conhecimento, como a psicologia, a psiquiatria e a antropologia, este livro mostra como o estudo e a prática de música estimulam a memória e a inteligência. O poder da música e o papel que ela já tem e que pode vir a desempenhar na vida de todos nós é o tema deste livro. Ele busca sensibilizar os educadores para a necessidade da linguagem musical no processo educacional formal e informal, despertando a conscientização das possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento das potencialidades dos alunos, já que ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções. Muito mais do que uma experiência somente estética, a música é concebida como uma experiência fisiológica, psicológica e mental, um universo que conjuga expressão de sentimentos, idéias, valores culturais e ideologias, além de propiciar a comunicação do indivíduo consigo mesmo e com o meio que o circunda.
Ensaio que discute a educação musical e quanto ela decorre dos hábitos, valores, condutas e visão de mundo da sociedade a cada época. Após três décadas de ausência, desde 1996 a música recuperou seu status de disciplina educacional e voltou às escolas, entretanto, nesse período, perdeu-se a tradição da educação musical. Obra que aborda o que está por trás das atitudes tomadas em relação ao ensino de música, nas escolas especializadas e nas de educação geral, para que se tenha clareza a respeito do valor que lhe é atribuído e do papel que representa na sociedade contemporânea, e entender os motivos da dificuldade de afirmação da área no Brasil, especialmente no que se refere à educação pública.
Esta obra discute, de forma instigante e inovadora, o tema “samba e identidade nacional”, abordado de forma genérica pela historiografia que cobre o período Vargas. Contestando os autores clássicos da história da cultura brasileira, que definem o ritmo como música portuguesa com influência negra, o autor, que é músico, demonstra, com base em uma bem documentada pesquisa, que o samba se originou, sim, na África. E, também, como e em que contexto deixou a marginalidade no começo do século 20 para se transformar em produto de valor comercial e um dos ícones mais simbólicos do Brasil contemporâneo - ainda que, para tal, tenha sofrido um processo de “branqueamento”.
Ensaio que discute a educação musical e quanto ela decorre dos hábitos, valores, condutas e visão de mundo da sociedade a cada época. Após três décadas de ausência, desde 1996 a música recuperou seu status de disciplina educacional e voltou às escolas, entretanto, nesse período, perdeu-se a tradição da educação musical. Obra que aborda o que está por trás das atitudes tomadas em relação ao ensino de música, nas escolas especializadas e nas de educação geral, para que se tenha clareza a respeito do valor que lhe é atribuído e do papel que representa na sociedade contemporânea, e entender os motivos da dificuldade de afirmação da área no Brasil, especialmente no que se refere à educação pública.
Para resgatar a importância da cena musical paulistana, Sonia Alem Marrach realiza um passeio pela música e produção intelectual de cinco compositores/professores que desenvolveram sua carreira na cidade de São Paulo. O livro congrega as histórias de vida e as discussões acadêmicas de Paulo Vanzolini, Arrigo Barnabé, Luiz Tatit, José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski.