Esta obra, a maisespecificamente filosófica e a mais importante de Jürgen Habermas do ponto de vista da epistemologia, discute o entrelaçamento entre razão prática e razão pura e mostra a importância das definições do conhecimento, levantando questões sobre os fatores que o definem.
Para o filósofo, o livro é uma tentativa de reconstruir a pré-história do positivismo, com intenção de analisar as conexões entre conhecimento e interesses humanos. Convencido da crescente importância histórica e social das ciências naturais e comportamentais, ele busca demonstrar a importância de compreender os significados centrais e justificativas dessas ciências,enquanto argumenta que, por muito tempo, a relação entre filosofia e ciências têm sido bastante distorcida.
Extraordinariamente amplo, o livro analisa as principais correntesda filosofia moderna - kantismo, marxismo, positivismo, pragmatismo, hermenêutica, filosofia da ciência, filosofia da linguagem e a fenomenologia - e desnuda a estrutura dos processos de investigação que determinam o significado e a validade de todas as declarações humanas que afirmam a objetividade.
Escrito em 1968, Conhecimento e interesse traria incômodo posteriormente aHabermas, que chega a considerá-la um fracasso. Sobre tal avaliação ele escreve duas autocríticas severas, inseridas nesta edição, como posfácio. Mas, como escreve Luiz Repa na apresentação, “o leitor atento não deixará de perceber que o livrotanto contém os desdobramentos que se seguirão depois, comotambém potencialidades de uma outra abordagem, não menosinteressante, a começar pelo fato de que antecipa tendênciashoje em voga”.
Autor deste livro.
Este livro, cuja a influência para as décadas posteriores o transformou em clássico, aborda as noções de moralidade em relação ao sexo e ao casamento. Através de análise intercultural, o autor questiona os códigos que nos levam a ter determinadas atitudes - individuais, familiares e sociais - em relação ao sexo e ao casamento.
Russell defende uma nova moralidade, influenciado principalmente por importantes mudanças sociais da época, como o uso generalizado de contraceptivos e a emancipação feminina.
Jürgen Habermas discorre, nesta obra escrita nos anos 1990, sobre a produção de oito teóricos que o influenciaram de alguma maneira: Charles S. Peirce,Edmund Husserl, Martin Heidegger, Ludwig Wittgenstein, Max Horkheimer, Georg Simmel,Alexander Mitscherlich e Alfred Schmidt.
Esta é a tão esperada terceira edição da excepcional coletânea de ensaios de Chomsky sobre a linguagem e a mente. Os primeiros seis capítulos, publicados originalmente na década de 1960, significaram uma contribuição revolucionária para a teoria lingüística. Esta nova edição complementa-os com um capítulo adicional e um novo prefácio, trazendo para o século XXI a influente abordagem de Chomsky.
Esta obra descreve em diferentes tópicos o processo pelo qual a “visão de mundo histórica” vem sendo confrontada e parcialmente substituída desde meados do século 20. Ao mesmo tempo, porém, tal visão de mundo pertence à lógica de “presente amplo”, o cronótopo emergente, que, contudo, convive com o anterior, o cronótopo de “futuro aberto”, produto do Iluminismo. Para o autor, compreender a realidade da nova constituição do tempo, em que o presente abarca o passado e, ainda, um futuro percebido como ameaçador, pode se refletir em melhores condições de vida, individual e coletivamente.
Os textos aqui apresentados propõem uma reflexão sobre o tema específico da mulher nas forças militares. Trata-se de uma abordagem inédita nas pesquisas de ciências sociais sobre gênero, pois abrange também análises a respeito da questão da mulher nas relações internacionais. Esse livro representa, portanto, uma contribuição importante para o avanço das pesquisas sobre gênero, diplomacia e forças armadas.