Bertrand Russel propõe nesta obra uma filosofia da política “baseada na crença de que o impulso tem mais efeito do que o propósito consciente na modelagem da vida dos homens”. Ele formulou esse pensamento em 1915/1916, sob o impacto da Primeira Guerra Mundial, quando escreveu e proferiu, em Londres, a série de conferências que compõem o livro. Nos textos, Russel relaciona temas como guerra, pacifismo, razão, paixão e liberdade individual, e produz uma reflexão potente sobre os motivos que levam os homens a estados de beligerância e até que ponto isso poderia ser evitado. Para o filósofo,cujafama como crítico social e pacifista teve influência decisiva destas conferências, se os indivíduos fossem capazes de viver apaixonadamente, talvez pudessem refrear desejos como o de guerra ou o de matança. Segundo ele, a razão ou a repressão excessiva levariam os homens a viver de modo não natural e incitariam ainda mais a hostilidade entre indivíduos diferentes. Só a paixão teria a eficácia necessária à contenção de outra paixão.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
Esta é uma das obras mais substantivas de Bertrand Russel, um dos grandes inovadores da educação nas primeiras décadas do século 20. No livro, publicado pela primeira vez em 1926, o filósofo defende o acesso universal de meninas e meninos à educação, abre um debate sobre a diferença entre a educação do caráter e a educação para o conhecimento e volta à questão da supremacia do estudo da ciência útil sobre o estudo dos clássicos: “Deve a educação, o quanto antes, transformar-se em instrução técnica para ofícios ou profissões liberais?”, pergunta.
Este livro, cuja a influência para as décadas posteriores o transformou em clássico, aborda as noções de moralidade em relação ao sexo e ao casamento. Através de análise intercultural, o autor questiona os códigos que nos levam a ter determinadas atitudes - individuais, familiares e sociais - em relação ao sexo e ao casamento.
Russell defende uma nova moralidade, influenciado principalmente por importantes mudanças sociais da época, como o uso generalizado de contraceptivos e a emancipação feminina.
Relativismo, ceticismo, dogmatismo... esses problemas perseguem desde sempre os filósofos que se interrogam sobre a verdade, sua natureza e o valor que é necessário lhe atribuir. Neste debate sem concessões, Richard Rorty e Pascal Engel expõem e esclarecem suas profundas divergências, oferecendo assim vias de acesso privilegiadas a uma forma mais aprofundada de pensar a verdade. O que esperamos da verdade? Precisamos dela? Essas questões têm somente um sentido?
Os textos aqui apresentados propõem uma reflexão sobre o tema específico da mulher nas forças militares. Trata-se de uma abordagem inédita nas pesquisas de ciências sociais sobre gênero, pois abrange também análises a respeito da questão da mulher nas relações internacionais. Esse livro representa, portanto, uma contribuição importante para o avanço das pesquisas sobre gênero, diplomacia e forças armadas.
Discutindo conceitos fundamentais, como ideologia, significação e discurso, e analisando escolas que se aproximam das idéias de F. R. Leavis, o marxismo althusseriano, o pós-estruturalismo de Foucault e Derrida e o New Historicism, os autores defendem que existem importantes deficiências nas bases conceituais e nas implicações políticas e literárias da teoria literária contemporânea.