EXPERIÊNCIA HISTÓRICA E IMAGENS DIALÉTICAS
Com estes 34 estudos sobre o filósofo e escritor Walter Benjamin (1892-1940), os organizadores deste volume criaram uma constelação de aprendizagem que é interessante tanto para os já familiarizados com a sua obra quanto para os que nela desejam iniciar-se. Assim como no labirinto de uma metrópole, os caminhos de leitura são os mais diversos possíveis. Podemos começar, por exemplo, por nos inteirar das apropriações da obra do autor no campo educacional brasileiro, nestas últimas décadas, em que foram fundamentais as suas edições e traduções. As suas ideias foram especialmente estimulantes na América Latina também pela importância que ele deu às coisas do cotidiano, como os brinquedos, o inconsciente ótico, a melancolia e a erótica.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Monk & Raphael montam um painel geral da história da Filosofia, no qual os autores mais influentes são analisados pelos comentadores de maior prestígio em cada área. O objetivo desta coleção é, assim, apresentar ao leitor o pensamento dos principais nomes da Filosofia, por meio de textos ao mesmo tempo rigorosos, elucidativos e concisos. A estratégia aqui é concentrar as análises nos eixos básicos que articulam as obras em questão. Dessa forma, cada filósofo é introduzido pela elucidação de suas principais posições.
Há livros que antes de serem lidos nos parecem supérfluos e que, uma vez lidos, mostram-se indispensáveis. Ao lê-los, descobrimos uma riqueza insuspeitada e uma importância para o desenvolvimento do pensamento do autor que explicam muitas coisas que nos deixavam talvez desconfiados. É o caso do volume que aqui apresentamos. Estruturalmente, está composto por três textos de diferentes tamanhos: a tese de habilitação ao ensino superior na Universidade de Frankfurt am Main, elaborada nos anos 29 e 30, depois retrabalhada e publicada no início de 1933, com sete longos e densos capítulos, com os parágrafos longos que caracterizam o estilo predominante de Adorno, numa análise globalizante da obra do pensador de Copenhague, e em seguida dois anexos: um, de 1940, composto como conferência para teólogos e filósofos do círculo americano de Paul Tillich; e outro já da última década de vida de Adorno, a partir de um discurso comemorativo ao sesquicentenário do nascimento de Kierkegaard. Como se pode imaginar, também este último anexo, datado de 1963, busca resumidamente uma interpretação da obra como um todo.
A coleção Nomes de Deuses origina-se de um programa de entrevistas da Rádiotelevisão belga RTBF Liège, realizado durante os dois últimos anos da década passada, por Edmond Blattchen. O programa, de grande audiência e influência na Bélgica, tinha como objetivo trazer a público o debate sobre assuntos acadêmicos, como filosofia, religião e ciência, por meio de entrevistas com personalidades ligadas ao tema. A Editora UNESP e a UEPA selecionaram oito dessas entrevistas para a sua publicação.
Nesta pequena obra Paolo Rossi convida o leitor a refletir sobre esperança, sentimento que parece acompanhar o ser humano desde os primórdios, assumindo diferentes facetas ao longo dos tempos. Após discorrer criticamente sobre os diversos conceitos de esperança, abordando inclusive a desesperança, ele sugere que se cultive apenas esperanças “sensatas”. Para o filósofo, o mundo é por natureza desigual e por isso estaria eternamente sujeito a conflitos, o que torna a “Grande Esperança” uma simples e ingênua quimera. Mas esse mesmo mundo vem promovendo conquistas inquestionáveis e de forma acelerada para um número cada vez maior de pessoas, ambiente que desmonta igualmente as previsões apocalípticas.