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Com estes 34 estudos sobre o filósofo e escritor Walter Benjamin (1892-1940), os organizadores deste volume criaram uma constelação de aprendizagem que é interessante tanto para os já familiarizados com a sua obra quanto para os que nela desejam iniciar-se. Assim como no labirinto de uma metrópole, os caminhos de leitura são os mais diversos possíveis. Podemos começar, por exemplo, por nos inteirar das apropriações da obra do autor no campo educacional brasileiro, nestas últimas décadas, em que foram fundamentais as suas edições e traduções. As suas ideias foram especialmente estimulantes na América Latina também pela importância que ele deu às coisas do cotidiano, como os brinquedos, o inconsciente ótico, a melancolia e a erótica.
Estudo que reconstrói a articulação entre vanguarda artística e pensamento marxista alemão do período entre-guerras. O autor parte da análise do ideário conservador de Gotfried Benn, cujas posições acabaram balizando uma fase decisiva do debate da esquerda. Dessa forma, o livro situa o pensamento estético de Lukács, Bloch, Adorno, Eisler, Benjamin e Brecht, entre outros.
Prêmio Nobel de Química, Ilya Prigogine trata das mudanças do conceito de tempo no âmbito da ciência contemporânea. Com base em considerações sobre o nascimento do tempo e sobre a matéria-energia que dele decorre, Prigogine alude a uma ciência dos processos irreversíveis, que está apenas começando, ciência capaz de pensar fenômenos como a idade do universo e mesmo a "morte térmica", que seria o elemento indutor da origem do mundo.
"Esta edição combina partes de Against Method com excertos de Science in a Free Societ, acrescido de um capítulo sobre o julgamento de Galileu e outro sobre a noção de realidade que parece ser requerida pelo fato de que o conhecimento é parte de um processo histórico complexo. Defendo dois pontos de vista: primeiro, que a ciência pode ficar em pé sobre suas próprias pernas e não precisa de nenhuma ajuda ... ; segundo, que culturas, procedimentos e pressupostos não-científicos também podem ficar em pé sobre suas próprias pernas e deveria ser-lhes permitido fazê-lo, se tal é o desejo de seus representantes. A ciência tem de ser protegida das ideologias, e as sociedades, em especial as democráticas, têm de ser protegidas da ciência ... Minha interpretação do conhecimento científico, por exemplo, era uma trivialidade para físicos como Mach, Boltzmann, Einstein e Bohr. No entanto, as idéias desses grandes pensadores foram irreconhecivelmente distorcidas pelos roedores neopositivistas e por seus rivais, os roedores pertencentes à igreja do racionalismo "crítico". Lakatos foi, depois de Kuhn, um dos poucos pensadores que notaram essa discrepância e tentaram eliminá-la por meio de uma complexa e muito interessante teoria da racionalidade."
Os textos presentes no livro formam um dossiê sobre as relações entre a ciência da Natureza e a revelação bíblica, interpretada dentro da tradição católica no contexto do século XVII. Tratam-se de quatro cartas e três anotações, todas de Galileu, às quais foram acrescentados a carta do cardeal Belarmino ao Pe. Paolo Foscarini e o decreto de suspensão, isto é, de proibição até que fossem corrigidas, das Revoluções dos orbes celestes pela Congregação do Índice.