A lógica de primeira ordem tem poder expressivo suficiente para formalizar praticamente toda a matemática. Uma teoria de primeira ordem consiste em um conjunto de axiomas e de sentenças dedutíveis a partir deles.
Este livro serve como introdução à Teoria da Quantificação e como uma exposição de novos resultados e técnicas concernentes aos métodos "analíticos" ou "sem corte", além de enfatizar o ponto de vista dos tableaux em virtude de sua fascinante simplicidade e elegância matemática.
Autor deste livro.
A obra de Abelardo distribui-se em várias direções: teologia sistemática, exegese bíblica, sermões, ética, lógica, sem esquecer a poesia e as cartas. Não seria exagero dizer que ele teve papel de destaque em todos estes setores. No que diz respeito à lógica, Abelardo nos deixou quatro textos: Introductiones dialecticae, Logica "Ingredientibus", Logica "Nostrorum petitione sociorum" e Dialectica. Trata-se do mais importante monumento ligado à chamada "Lógica velha". Este volume, Logica "ingrendientibus", pode ser dividido em três grandes partes. A primeira é constituída por considerações gerais sobre a lógica e a filosofia. A segunda contém um comentário literal da introdução da Isagoge. A terceira, na qual nos deteremos com mais vagar, é justamente uma investigação sobre as perguntas de Porfírio com o objetivo de respondê-las.
Um dos principais panfletos da esquerda mundial, O direito à preguiça marcou a crítica do comunismo à ética do trabalho e à alienação dos sujeitos através do advento do trabalho abstrato. Escrito em 1880, o livro teve sucesso imediato e sem precedentes. Esta versão traz, além da introdução de Marilena Chauí, um discurso de Lenin nos funerais de Lafargue, o testamento político do próprio e um artigo de Jean Jaurès.
A presente coletânea teve origem no Seminário "O Legado de Foucault", ocorrido na Faculdade de Ciências e Letras da UNESP, campus de Araraquara, no ano de 2004. Além de prestar uma homenagem a Michel Foucault (1926-1984) nos vinte anos de sua morte, foi uma ocasião para a realização um amplo e diversificado debate sobre a influência teórica de seu pensamento às ciências humanas contemporâneas, especialmente em questões tratadas pela Sociologia, História, Filosofia, Política e Antropologia. O resultado obtido nos dá uma dimensão não só das possibilidades dos desdobramentos contemporâneos do pensamento de Michel Foucault no diagnóstico do tempo presente, mas, também, do fato de que sua obra permanece, para o deleite do/as cientistas sociais que a respeitam, fonte inesgotável de recursos analíticos.
Os três ensaios que compõem esta obra foram escritos em estilos diferentes. "Um Ensaio sobre Scians" seguiu o estilo aforístico, adotado por Francis Bacon e William Whewell, estilo de exposição que leva em consideração o interesse do leitor, já que a subdivisão em tópicos desobriga-o de ler sobre assuntos que não o interessam. O segundo, "A Descoberta Científica Pode Ser Premeditada?", começa com uma conferência proferida em 5 de junho de 1980, no encontro que reuniu a American Philosophical Society da Filadélfia e a Royal Society de Londres. Já o principal ensaio, "Os Limites da Ciência", é para justificar a incapacidade da ciência de responder as questões últimas, repetidamente referidas neste ensaio, as quais o autor demonstra estarem além da competência explanatória da ciência, apesar de a considerar um grande e glorioso empreendimento, o mais bem-sucedido argumento no qual o ser humano já se engajou.
Há livros que antes de serem lidos nos parecem supérfluos e que, uma vez lidos, mostram-se indispensáveis. Ao lê-los, descobrimos uma riqueza insuspeitada e uma importância para o desenvolvimento do pensamento do autor que explicam muitas coisas que nos deixavam talvez desconfiados. É o caso do volume que aqui apresentamos. Estruturalmente, está composto por três textos de diferentes tamanhos: a tese de habilitação ao ensino superior na Universidade de Frankfurt am Main, elaborada nos anos 29 e 30, depois retrabalhada e publicada no início de 1933, com sete longos e densos capítulos, com os parágrafos longos que caracterizam o estilo predominante de Adorno, numa análise globalizante da obra do pensador de Copenhague, e em seguida dois anexos: um, de 1940, composto como conferência para teólogos e filósofos do círculo americano de Paul Tillich; e outro já da última década de vida de Adorno, a partir de um discurso comemorativo ao sesquicentenário do nascimento de Kierkegaard. Como se pode imaginar, também este último anexo, datado de 1963, busca resumidamente uma interpretação da obra como um todo.