Os ensaios reunidos neste livro examinam alguns conceitos e problemas fundamentais da teoria política marxista. O principal objetivo é contribuir para a renovação do pensamento marxista, rompendo com a concepção economicista que o dominou ao longo do século passado. Os ensaios destacam o papel das estruturas e das práticas políticas na reprodução das relações econômicas e sociais e também no processo de mudança histórica. O autor procura apresentar suas idéias de maneira polêmica, de modo que evidencie ao leitor seus pressupostos e suas conseqüências.
Autor deste livro.
O objetivo deste livro é analisar a obrigação do Estado em face do direito ao genoma humano, consdierando as novas e distintas formas de manipulação genética humana, com destaque para as técnicas de alteração do código genético humano e de clonagem humana (reprodutiva e terapêutica). Pretendemos: buscar na Constituição Federal as normas que fundamentam e delineiam a mencionada obrigação do Estado de proteger o genoma humano; distinguir e compreender as técnicas especificadas, analisando riscos e benefícios de cada uma, e ponderando as implicações éticas delas advindas; contextualizar as técnicas da clonagem humana e da alteração do código genético humano no ordenamento jurídico vigente, analisando as normas constitucionais e infraconstitucionais aplicáveis à matéria; destacar a importância da participação da sociedade civil no processo de tomada de decisões sobre a manipulação do genoma humano, como pressuposto para a própria legitimidade das medidas políticas e legislativas a serem tomadas pelo Estado; refletir sobre a emergência desse novo direito humano – ao genoma humano -- , indagando sobre seu conteúdo, alcance e sua inserção nas gerações de direitos humanos, para, então, refletir sobre o surgimento de uma 4ª geração de direitos humanos, oriunda das revoluções biológica e biomédica.
Dividida em sete partes, esta obra, que contou com a colaboração de acadêmicos de expressão, aborda questões que envolvem o recente passado autoritário do Brasil. Tendo como pano de fundo preocupações quanto à consolidação de um regime plural, que assegure os valores da liberdade e de participação ampliada e a incorporação crescente de todos para uma cidadania plena, apresenta indagações com relação: às relações entre os níveis de governo; às atribuições do Estado Federal, dos estados e municípios; às dificuldades da vida municipal, sob os aspectos político e administrativo; à separação entre o público e o privado; ao papel das forças armadas, das igrejas e das elites empresariais e políticas, na construção da política e do Estado brasileiro.
O termo interdisciplinar é cada vez mais usado entre os pesquisadores das mais diversas áreas de pesquisa. Poucas vezes, porém, o tema foi tratado com tamanha lucidez como neste livro. O historiador inglês realiza um rico diálogo entre a disciplina História e suas correlatas, que incluem a Sociolingüística, a Psicologia Social e a Comunicação, entre outras. Esse esforço estimula a estudar a cultura de um prisma abrangente e eclético, que permite o diálogo fecundo entre idéias distintas de diferentes ciências.
O livro é composto de 8 capítulos que trazem uma minuciosa análise com perspectiva histórica e também fontes bibliográficas de arquivos consultados na Agência Central de Inteligência (CIA) e no Departamento de Estado. Quanto à seleção de documentação presente no livro, o autor escreve "A seleção e análise da documentação não tiveram como objetivo a descoberta de fatos que pudessem contribuir para esclarecer eventuais lacunas presentes nos estudos históricos conhecidos. A intenção foi registrar as avaliações prévias às decisões de política externa, com base em análises originalmente sigilosas, a fim de descrever objetivamente as situações a serem enfrentadas, de modo a assessorar o poder executivo para que este seja bem-sucedido nas medidas adotadas".
Baseado em uma série de entrevistas concedidas à New Left Review, este livro perpassa e faz uma profunda reflexão sobre a vida e a obra extremamente abrangente e original do maior ícone da esquerda britânica, Raymond Williams (1921-1988). Ao recorrer a um formato de entrevista diferente do usual em jornalismo, em que os entrevistadores também argumentam, Perry Anderson, Anthony Barnett e Francis Mulhern, produzem nestas páginas um requintado debate sobre a atividade intelectual. Editado emcinco partes – biografia, cultura, drama, literatura epolítica – o livro apreende, entrelaçando-as,a trajetória pessoal e intelectual de Williams, filho de um sinaleiro do Partido Trabalhista, nascido em uma pequena comunidade rural do País de Gales.