Como resultado de uma linha de pesquisa intitulada "Manuscritos Escolares e Processos de Escritura", este livro destaca tanto os processos de escritura e criação em sala de aula quanto os procedimentos metodológicos de registro, documentação e transcrição do material coletado em situações etnológicas, isto é, situações em que se procura preservar as características próprias do contexto escolar.
Autor deste livro.
Paulo Freire revela neste livro, repleto de memórias e reflexões, que a base de qualquer teoria e a chave do conhecimento encontram-se na experiência pessoal e na capacidade de aprender a partir de impressões retiradas do universo vivido. Projeto inspirado pelo desejo de sua sobrinha Cristina de conhecer melhor o tio, na época em que ele esteve exilado, propicia ao leitor a oportunidade ímpar de acompanhar o trajeto de vida e o fio do pensamento do grande mestre. O autor liga experiências do passado à realidade da sociedade brasileira. Critica severamente o dogmatismo político, repudiando tanto o reacionarismo autoritário da direita quanto os mecanicistas que tantas vezes atuam na esquerda. Torna vivas as sensações e impressões vividas e explícitos os contrastes político-sociais no Brasil. Conta como, quando criança, foi apanhado furtando um mamão e analisa tal situação ressaltando o humilhante contraste entre a fome da criança Paulo e o discurso autoritário do proprietário da fruta. Mais adiante, compara a sensação de ser apanhado com o mamão nas mãos àquela de ser preso, muitos anos depois, pela ditadura militar. O livro traz notas escritas pela viúva do autor, a historiadora Ana Maria Araújo Freire.
Um ponto de virada na prática da educação infantil, esta obra do pedagogo tcheco Comenius foi o primeiro estudo a reconhecer a criança como um ser de necessidades e cuidados próprios. Escrito em 1632, o livro mostra como o modo de tratar a criança reflete na formação dos comportamentos e atitudes.
Este livro estuda a experiência em curso no município de Porto Alegre (RS), que, implementa, de 1993 a 1999, o projeto Escola Cidadã, e de 2000 a 2001, o Cidade Educadora, a fim de de garantir a participação dos pais nas decisões tomadas no âmbito administrativo e no pedagógico, fenômeno cujos fundamentos políticos e epistemológicos são analisados sob a perspectiva do materialismo histórico-dialético; examinam-se os pressupostos teóricos que dão sustentação aos mecanismos usados na efetivação da democratização da gestão escolar e do conhecimento, muitas vezes divergentes, como a educação popular, o pós-modernismo e a pedagogia socialista.
Este livro debruça-se sobre a feminização da profissão de professora, buscando compreender como as pioneiras da profissão (São Paulo - fins do século XIX até a década de 1930) desafiaram as estruturas de desigualdade social e conquistaram um espaço de trabalho que se constitui espaço essencialmente feminino, cruzando definitivamente seus destinos com a Educação.
A autora apresenta uma análise sobre a literatura e seu ensino, procurando responde a questões como: há livros bons em si? todos devem apreciar o mesmo tipo de texto? há uma qualidade estética objetiva nas obras? há uma maneira correta de ler literatura? como definir literatura? Com linguagem fluente e acessível, sem prescindir porém do rigor acadêmico, o livro é direcionado para o público dos últimos anos de ensino médio, primeiros anos de universidade e professores em geral.