PROPAGANDA POLÍTICA NO VARGUISMO E NO PERONISMO
Neste livro, a análise comparada da propaganda política que marcou os governos de Vargas e de Perón demonstra que os dois regimes – implantados no Brasil e na Argentina, respectivamente – intercambiaram experiências internacionais com o propósito de encontrar novas formas de controle social.
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Para a autora, a literatura brasileira, com o modernismo, conquistou sua plena independência e maturidade. Isso inclui a própria língua, que se modernizou, aproximando-se da oralidade. O estudo se debruça ainda sobre a reabilitação romântica do índio ocorrida no modernismo, além do cosmopolitismo e do nacionalismo do movimento. Pau-brasil (1925), de Oswald de Andrade, que satiriza os cronistas coloniais, Martim Cererê (1928), de Cassiano Ricardo, que revisita o bandeirantismo e Cobra Norato (1931), de Raul Bopp, em sua retomada de mitos nacionais, são analisados em detalhe.
Em sua análise da mão-de-obra e do mercado interno no Oeste Paulista, especificamente nas regiões de Araraquara e São Carlos, entre 1830 e 1888, a autora aponta uma diversidade da transição, da organização e da disciplina do mercado de trabalho livre, com predominância da convivência de trabalhadores nacionais, forros ou libertos, e estrangeiros recrutados na Hospedaria de Imigrantes, em São Paulo. As condições de vida, porém, eram similares. Escravos libertos pediam adiantamento para a compra de sapatos, enquanto os trabalhadores nacionais pobres, desnutridos e maltrapilhos, habitavam casas de pau-a-pique semelhantes a senzalas e também iam descalços para a lavoura. Os imigrantes, por sua vez, viviam igualmente uma realidade precária. Predominava o sentimento de futuro incerto, com muito trabalho, pouco usufruto e reduzidas perspectivas de melhoria.
Caio Prado Junior, historiador, geógrafo, filósofo marxista, homem de cultura e de ação, tem, nesta coletânea, sua obra resgatada, revista e analisada por numerosos especialistas preocupados em destacar a efetiva contribuição deste intelectual para a cultura brasileira.
Enfoca a formação das cidades paulistas criadas junto à antiga Companhia Estrada de Ferro Noroeste do Brasil - atual Novoeste, do início da construção da ferrovia, em 1905, até 1914, data que marca o término da ligação entre Bauru (SP) e Porto Esperança, no atual Mato Grosso do Sul. Nesse período, surgem, a partir das estações, povoados que apresentam certas constantes urbanísticas. Cidades como Lins, Penápolis e Araçatuba merecem análise detalhada. O autor verifica que nelas predominou, desde a sua origem, a lógica da especulação imobiliária e do lucro como base para a vida urbana.
Por que o Brasil é um país tecnologicamente atrasado? O livro, organizado pelo pesquisador Milton Vargas, apresenta fatos pouco conhecidos que nos auxiliam na compreensão desse tipo de problema. Trata-se de uma viagem reveladora, por toda a nossa história, que nos permite conhecer melhor os obstáculos e as possibilidades relacionadas à inserção do nosso país na verdadeira modernidade.