A GUERRA NA POESIA DE ARQUÍLOCO
Arquíloco de Paros foi um dos poetas mais célebres - ou notórios - da Antigüidade greco-romana; julgavam-no digno de ser nomeado ao lado de Homero e Hesíodo, embora o caráter de sua poesia fosse muito diverso da deles. Não há nenhum comentário moderno sobre Arquíloco que seja abrangente: os poucos comentários antigos desse tipo estão bastante ultrapassados,não só por causa do acréscimo do número de fragmentos, devido àsdescobertas de importantes inscrições e papiros, mas também por causadas mudanças nas perspectivas dos estudos clássicos, que agora identificamnovas perguntas por fazer, além das tradicionais. Este livro representa, porém,um grande passo na direção do cumprimento desse objetivo. Ao escolher um dos temas mais importantes e coerentes nos versos de Arquíloco, o da guerra e da luta, e ao realizar um estudo sistemático dos fragmentos relevantes, a autora oferece uma valiosa contribuição para os estudos arquiloquéios.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Este livro é resultado de uma pesquisa sobre a poesia lírica de Arquíloco, poeta grego do século VII a.C. Orientado por uma metodologia segura e atualizada, são destacados alguns aspectos filosóficos como, por exemplo, a "descoberta do indivíduo" e a "efemeridade humana", acompanhados por um estudo sobre a figura do guerreiro arcaico, armas táticas, narrativas marciais e metáforas de guerra. Trata-se de uma obra interdisciplinar que enfoca aspectos da filosofia e da história clássicas, ao lado dos da literatura.
Estudo de características da prosa de ficção dos romantismos alemão e brasileiro, considerando as peculiaridades de cada movimento e as circunstâncias histórico-literárias em que surgiram. Abrangente e documentado com seriedade, o livro trata de questões relativas ao tema, como transcendência, subjetividade etc. de modo bastante claro e preciso, sendo de leitura agradável e de fácil compreensão mesmo para um público não especializado.
Este livro estuda a gênese do romance O amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos, com base em crônicas publicadas pelo autor sob o pseudônimo de Belmiro Borba, nos jornais mineiros A Tribuna e O Estado de Minas, entre os anos 1933 e 1935.
O livro demonstra a importância da presença de Victor Hugo nas crônicas de Machado de Assis publicadas ao longo da segunda metade do século XIX e mostra como tal presença, ligada a outras referências francesas, ajuda a compor o grande quadro da vida brasileira do século XIX, em uma interação abrangente das duas culturas. O estudo segue o conceito do intertexto, uma vez que o trabalho criador do cronista é, sem dúvida, algo marcante e que nos interessa mais de perto, visto estudarmos o modo pelo qual a presença de Victor Hugo se manifesta no texto machadiano. Esse caminho teórico revitaliza a crítica de fontes e oferece ao texto liderança e sentido, incorporando a paródia e a citação.
Claudio Monteverdi nasceu em Cremona, no ano de 1567. Hoje ele é reconhecido como “criador da música moderna” e um dos precursores da ópera, com sua obra Orfeu. Assim, esteve presente num momento marcante da cultura europeia: a transição do Renascimento para o Barroco. Neste livro, inédito em português, é possível agora compreender, primeiro, esta conjuntura vivida pelo artista, além de suas preferências estéticas e reflexões.