O livro abrange uma perspectiva ampliada sobre os conflitos internacionais, o que permite a compreensão mais ampla de uma nova agenda de segurança que incorpora novos conceitos sem necessariamente substituir as tradicionais questões militares e de defesa, entre elas os conflitos econômicos, políticos e sociais, as migrações, os problemas ambientais e o narcotráfico. Dessa forma, amplia-se o espectro dos atores que participam dos processos de tomada de decisões e de formulação de políticas públicas sobre estes temas.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Obra que procura dar sequencia ao livro anterior Conflitos internacionais em múltiplas dimensões ampliando a discussão sobre os conflitos na área de relações internacionais. São abordadas questões de direitos humanos, segurança internacional,o pós-11 de setembro, entre outros aspectos.
Diante do fracasso da tentativa de alentar o desenvolvimento no pós-guerra, o mundo pode estar passando por uma “grande transformação” no campo econômico. Contrariamente ao que seria desejável, no entanto, a economia estaria tratando de libertar-se dos “grilhões da sociedade”.
Livro que trata de como as estruturas estatais não nacionais (no caso brasileiro, os governos estaduais e municipais), chamadas de governos subnacionais, participam de um processo no qual a capacidade de compreender, relacionar-se e cooperar com o mundo exterior é cada vez mais decisiva. Tema indicador da evolução dos processos de integração regional, como o Mercosul, a União Européia e o Nafta, que exerce grande influência nas relações internacionais e na dinâmica das tendências contemporâneas. Discutem-se diferentes formações sociais e políticas, nas Américas, na Europa, na Ásia, verificando como os governos subnacionais reagem ante as mudanças ocorridas nos campos político e econômico, regional e internacional, a partir dos anos 1980, e como tentam adequar-se a elas. Ao combinar discussões conceituais com análises relativas a experiências de outros países e regiões, o texto destaca a reflexão sobre experiências diretamente atinentes aos estados e municípios brasileiros, seja no Mercosul, seja no que se refere à sua inserção internacional.
Discute quatro grandes momentos das relações entre os Estados e a Federação: o período republicano; o que começa após as Reformas de 1964; o período de crise dos anos 1980; e a fase mais recente de renegociação das dívidas estaduais. (Co-edição: Instituto de Economia da Unicamp) O debate em torno da distribuição da carga tributária, do tratamento dado à crise financeira dos Estados e do processo de descentralização fiscal é o foco deste livro. O autor mostra como a descentralização fiscal, a renegociação da dívida estadual, a reforma patrimonial do setor público e a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal criaram novas bases para a análise dos rumos do federalismo brasileiro e do papel dos governos estaduais. O quadro resultante delimita os impasses e desafios que o futuro próximo reserva para a federação brasileira.
Empregando instrumentos de análise forjados nos estudos sobre negociações internacionais, e mobilizando copiosa informação sobre as negociações a respeito de serviços financeiros no âmbito do GATT/OMC e em outras frentes - ALCA; Mercosul; Mercosul-União Européia -, bem como sobre o processo de abertura financeira no Brasil, Neusa Bojikian mostra convincentemente porque a opção pela "liberalização administrada" (adoção de medidas desse teor, com a prerrogativa de alterá-las, em caso de necessidade, por decisão do Executivo) se impôs às autoridades brasileiras como uma escolha racional. Mas a autora faz mais, ao enfrentar o desafio de refletir sobre as conclusões alcançadas em seu estudo, à luz dos acontecimentos precipitados pela crise financeira internacional ainda em curso, sem calar os seus juízos de natureza normativa. Por isso não é exagero afirmar que, embora tenha tratado com rigor um tema difícil, comumente visitado por especialistas, o livro de Neusa Bojikian tem alcance amplo e alto interesse para o grande público.