LEITURAS E INTERPRETAÇÕES CLÁSSICAS
Este volume da Coletânea História Social do Campesinato tem como objetivo apresentar alguns dos autores que, no Brasil, produziram obras relevantes sobre o camponês. Ele visa estimular o leitor a aprofundar seu conhecimento dos debates conceituais sobre a natureza do campesinato brasileiro. As leituras selecionadas dão conta das temáticas que surgiram, principalmente a partir dos anos 1960 e 1970, num cenário nacional e internacional, que registrava um movimento de redescoberta de camponeses.
Autor deste livro.
Obra inédita, estudo precursor sobre o mundo homossexual em São Paulo, apresentado em 1960, na forma de monografia, de autoria do sociólogo Barbosa da Silva, orientada por Florestan Fernandes, e apresentada a uma banca composta pelo orientador, por Otavio Ianni e Fernando Henrique Cardoso. Traça o perfil da comunidade homossexual na cidade de São Paulo, incluindo hábitos, concentração no espaço urbano, perspectivas e frustrações, além de vocabulário característico. Reúnem-se ensaios que discutem e atualizam a monografia e relatos dos percalços em localizar e resgatar seus originais. Ao analisar o meio acadêmico da época e mostrando como o conhecimento sobre o ambiente intelectual e social em que viveu o autor ajuda a entender como se deu a incorporação da homossexualidade pelo olhar sociológico no Brasil, completam este livro dois artigos, considerados clássicos. O primeiro, com o mapeamento das territorialidades marginais de São Paulo; o segundo, um estudo da importância da criação de novas identidades e formas de organização da comunidade homossexual.
Estuda a Democracia Cristã no Brasil a partir do final dos anos 1940, quando se constituiu um núcleo político alternativo que buscou adaptar e aplicar à realidade nacional os princípios e projetos propostos pela chamada terceira via. Esta, seguindo os ensinamentos da Doutrina Social da Igreja, foi uma alternativa aos pensamentos liberal individualista e comunista coletivista. O autor verifica por que esse pensamento não se firmou como força política nacional expressiva e se diluiu quase que completamente no período pós-1964.
Este trabalho a respeito de punks conta com elementos de antropologia, história, sociologia, psicologia, geografia, filosofia e com estudos de identidade cultural. Resultado do contato e do envolvimento do autor com o grupo pesquisado numa convivência por sete meses, explora conteúdos geográficos existentes na memória e no imaginário social de jovens brasileiros engajados em movimentos culturais. Uma contribuição da geografia para o estudo dos punks que também reforça o debate dos novos rumos da geografia brasileira, na perspectiva dos sujeitos sociais.
Analisa a participação política feminina no Brasil, verificando como a mulher conquistou seu direito à cidadania e as diversas maneiras que ela encontrou para progressivamente ocupar espaço nos canais de poder na administração pública federal, no poder judiciário, no ministério público, nos movimentos sociais e no poder executivo municipal, estadual e federal. O livro derruba o mito de que o sexo feminino não se interessa por política e alerta para a necessidade de diferenciar a mulher que se envolve ativamente na política partidária daquela que tem consciência feminista. 2ª edição - revista e ampliada.