IDENTIDADE PUNK E TERRITÓRIO EM LONDRINA
Este trabalho a respeito de punks conta com elementos de antropologia, história, sociologia, psicologia, geografia, filosofia e com estudos de identidade cultural. Resultado do contato e do envolvimento do autor com o grupo pesquisado numa convivência por sete meses, explora conteúdos geográficos existentes na memória e no imaginário social de jovens brasileiros engajados em movimentos culturais. Uma contribuição da geografia para o estudo dos punks que também reforça o debate dos novos rumos da geografia brasileira, na perspectiva dos sujeitos sociais.
Autor deste livro.
O livro é composto de 8 capítulos que trazem uma minuciosa análise com perspectiva histórica e também fontes bibliográficas de arquivos consultados na Agência Central de Inteligência (CIA) e no Departamento de Estado. Quanto à seleção de documentação presente no livro, o autor escreve "A seleção e análise da documentação não tiveram como objetivo a descoberta de fatos que pudessem contribuir para esclarecer eventuais lacunas presentes nos estudos históricos conhecidos. A intenção foi registrar as avaliações prévias às decisões de política externa, com base em análises originalmente sigilosas, a fim de descrever objetivamente as situações a serem enfrentadas, de modo a assessorar o poder executivo para que este seja bem-sucedido nas medidas adotadas".
Obra de rara oportunidade que propicia o conhecimento da realidade dos sem-terra para além da caricatura muitas vezes veiculada pela mídia. Podem ser acompanhadas as chegadas e partidas, venturas e desventuras, os sonhos feitos e desfeitos de personagens típicos desse universo, a partir de seus depoimentos, realizados em acampamentos, barracas de lona preta e assentamentos. Com o objetivo de discutir a questão da posse da terra no Brasil e as novas perspectivas políticas ligadas à questão agrária do país, a autora não perde de vista as raízes históricas do processo, seus matizes e a diversidade de tensões que o modulam.
Banidos, rejeitados, os párias do mundo surgem no exato momento em que o Ocidente proclama uma emancipação do ser humano que, no entanto, não vale para todos. Este livro aborda esta contradição, ao contar a história do pária contemporâneo a partir do ponto culminante da Revolução Francesa de 1789 – a definição dos direitos individuais e coletivos do “homem”.
O tema central deste estudo é a análise e a reavaliação do que se convencionou chamar de "ideologia do branqueamento". A análise da "história do branqueamento" concentrar-se-á na comprovação de duas hipóteses interligadas. Primeira: o branqueamento não é, como comumente apontada pelos especialistas no assunto, uma invenção "genuinamente" brasileira que teria sido desenvolvida na virada do século XIX para o século XX. O autor pretende mostrar que o ideário de transformar negro em branco perpassou longos períodos históricos, em que o ideal do branco tem sido ressemantizado constantemente.
Este trabalho pretende analisar os diversos significados que a noção de legislador admite no Contrato Social de Jean-Jacques Rousseau, acompanhando alguns argumentos e parte da obra de Rousseau desde o Primeiro Discurso até o Contrato Social, e depois as Considerações sobre o Governo da Polônia. A primeira parte, que compreende os dois primeiros capítulos, discute alguns pressupostos contidos no Contrato Social. A partir daí, a segunda parte apresenta, no capítulo três, uma hipótese de leitura do conceito de legislador e, no capítulo quatro, a verificação da conveniência dessa hipótese.