O tema da avaliação é tratado pelas autoras com base em uma dupla perspectiva: a do conjunto de significações individuais dos processos de classificações e exames aos quais os sujeitos são submetidos no decorrer da vida e no domínio das experiências cotidianas, vinculadas ou não à escola, e ao conjunto de significações sociais dos processos que buscam classificar, hierarquizar, verificar e calcular perdas e ganhos, aquisições e desempenhos, investimentos e retornos.
Autor deste livro.
Em uma obra precisa e ao mesmo tempo controversa, Harry Brighouse lança um questionamento central para a reflexão de pais, educadores e formuladores de políticas públicas: afinal, qual é a missão da escola? De início, seu principal ponto de crítica está na ideia de que as instituições de ensino devem formar os futuros profissionais. Ele também refuta o pressuposto de que os professores precisam reafirmar os valores culturais de origem dos estudantes.
Esta é uma das obras mais substantivas de Bertrand Russel, um dos grandes inovadores da educação nas primeiras décadas do século 20. No livro, publicado pela primeira vez em 1926, o filósofo defende o acesso universal de meninas e meninos à educação, abre um debate sobre a diferença entre a educação do caráter e a educação para o conhecimento e volta à questão da supremacia do estudo da ciência útil sobre o estudo dos clássicos: “Deve a educação, o quanto antes, transformar-se em instrução técnica para ofícios ou profissões liberais?”, pergunta.
Reconstruir historicamente o perfil institucional da Escola "Joaquim Ribeiro", de Rio Claro, é o objetivo deste livro. Desse modo, Marilena Guedes analisa a cultura escolar no momento da modernização do Brasil. Esse dispositivo permite à autora recuperar os objetivos educacionais da época e a natureza das relações sociais existentes entre os diferentes sujeitos que lá atuaram.
Este livro debruça-se sobre a feminização da profissão de professora, buscando compreender como as pioneiras da profissão (São Paulo - fins do século XIX até a década de 1930) desafiaram as estruturas de desigualdade social e conquistaram um espaço de trabalho que se constitui espaço essencialmente feminino, cruzando definitivamente seus destinos com a Educação.
A obra é o relato da trajetória do educador baiano Anísio Teixeira, um dos principais personagens na história da educação no Brasil, nas décadas de 1920 e 1930. Começou o estudo em colégios jesuítas, foi secretário de Educação no Rio de janeiro, conselheiro da Unesco, secretário-geral da Campanha de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (Capes) e diretor do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (Inep), onde ficou até o golpe militar de 1964. Aqui, a educação é vista como o único meio efetivo para a construção de uma sociedade democrática, na qual sejam respeitadas as características individuais, ocorrendo, assim, a inserção no grupo social com respeito à unicidade, sendo cada indivíduo visto como parte integrante e participativa de um todo.