CONDIÇÕES, DILEMAS E CONQUISTAS
O objetivo deste livro é mostrar que as lutas camponesas são sinais da resistência do campesinato contra a desterritorialização. Compreendendo o território como espaço de realização da vida, em suas diferentes dimensões (econômicas, sociais, culturais, políticas etc), entende-se melhor não só a existência de diferentes formas que o campesinato assume, como também a diversidade de lutas que se verificam no campo, com o sentido de garantir a existência dessa categoria social num contexto em que ocorre intenso processo de expropriação. Para resistir a esse processo, o campesinato procura se reterritorializar de diversas formas, que se modificam, avançam ou refluem conforme as conjunturas econômicas, sociais e políticas.
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Este livro tem como ponto de partida o período que se inicia com a redemocratização do país em 1945, após oito anos de regime ditatorial, configurados no chamado Estado Novo. No presente volume, apresentamos alguns artigos que permitem dar um panorama, ainda que parcial, do que foram as lutas camponesas desde o final da década de 1940 até meados dos anos 80. Os textos fornecem um rico panorama das lutas no campo e suas nuances, fazendo desfilar um conjunto heterogêneo de personagens, que mostram quão diverso é o leque de configurações, variáveis no tempo e no espaço, que a categoria campesinato abrange.
Os "trecheiros" são indivíduos que perambulam por rodovias, geralmente em trechos delimitados, sobrevivendo da mendicância ou de pequenos e esporádicos trabalhos. São geralmente usuários intensivos de álcool e encontram-se em uma situação de exclusão social. Este livro apresenta um estudo sobre o tema da errância sob o viés da psicologia. Ao abordar o problema, o autor leva em conta o dois pólos de análise: o individualismo positivo e o individualismo negativo.
O livro trata do estudo da pena e dos seus efeitos sobre o encarcerado, reconhecendo-se que as mazelas do sistema carcerário viabilizaram a constituição de poderes criminosos nas cadeias e fortaleceram o que se chama de poder paralelo, com regramento próprio de convivência entre os encarcerados e busca de atuação e influência em meios sociais fora do cárcere. Analisa, ainda, o poder do crime organizado e a questão da dignidade da pessoa que se encontra presa.
Esta coletânea carrega uma das características mais reveladoras do perfil de Gilberto Dupas (1943-2009): a do intelectual público. A obra reúne 35 artigos de sua autoria, selecionados entre os publicados na grande imprensa paulista, em especial nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo entre 1985 e 2009.