ENSAIO SOBRE A VIDA COTIDIANA
As primeiras dez das mini-palestras deste livro foram apresentadas na televisão polonesa pelo autor, na companhia de Jerzy Markuszewski. Segundo Leszek Kolakowski, essas mini-palestras têm dois méritos: em primeiro lugar, são curtas, então pode ser que os ouvintes não cheguem a adormecer durante a audição; em segundo, nelas não existe basicamente menção à política polonesa.
Autor deste livro.
Neste livro, a filósofa Maria das Graças de Souza, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, mostra que é possível encontrar uma unidade de pensamento na multiplicidade de textos e abordagens do filósofo francês. Para a autora, é no naturalismo materialista que Diderot amplia a exigência de uma crítica racional da representação teológica do mundo, atribuindo à totalidade material tudo o que a tradição até então tinha considerado fruto da transcendência. A vida pública e a história seriam determinadas por necessidades materiais, sem nenhum tipo de crença em nenhuma forma de panteísmo. Segundo Diderot, o pensamento materialista, portanto, não se destina a manifestar uma realidade oculta no sentido místico, mas a ter uma clareza muito maior na explicação da natureza do mundo.
Os entrevistados pela autora neste livro-entrevista não têm receio em avaliar a contribuição da Escola dos Annales e a atualidade da historiografia marxista. As questões concernentes ao estatuto do saber histórico e às aspirações de validade das diversas metodologias que o animam tratam da relação entre história e representação, cultura, política, identidade e nacionalidade, além das perspectivas metodológicas abertas pela Nova História.
A cuidadosa seleção dos verbetes, sua esmerada tradução e um esclarecedor texto introdutório tornam este um volume indispensável para estudiosos de Filosofia, de Política e de História, e para aqueles que desejam conhecer um pouco melhor o pensamento de uma época que marcou indelevelmente a história cultural do Ocidente.
Esta seleção de textos clássicos de Santo Tomás discute a tríplice divisão aristotélica das ciências. Apresenta-se aqui uma vigorosa, sofisticada e freqüentemente descurada concepção do pensamento científico. Livro básico para a investigação epistemológica e para a história da filosofia e do pensamento medievais.
Reproduzido a partir de um manuscrito de John Locke de 1671, este texto, traduzido pela primeira vez para a língua portuguesa, é o primeiro esboço do Ensaio sobre o entendimento humano, obra que viria a figurar entre as mais importantes da filosofia moderna por ter inaugurado o Empirismoe se constituído em marco do período inicial do Iluminismo.