Lançado originalmente em 1968 por Leonardo Arroyo, este é um livro referencial para o estudo da Literatura infantil do país. Ele é agora relançado, após algum tempo fora de marcado, justamente por sua relevância e por representar um marco no estudo da área. Os textos contidos na obra são de suma importância para compreender a formação do leitor e do papel das histórias infantis na educação.
Além de ser um documento histórico, que remonta às origens desta categoria de escrita no Brasil, indo da literatura produzida na época de D. João VI até a obra de Monteiro Lobato, a obra serve como um extenso objeto de estudo e pesquisa. Imprescindível por seu conteúdo, poucos autores foram capazes de elaborar um trabalho tão completo sobre o tema.
Autor deste livro.
As escolas públicas de ensino básico têm acesso a livros de literatura nacional e estrangeira, além de materiais de pesquisa, garantido pelo Programa Nacional de Biblioteca da Escola (PNBE), instituído em 1997. As obras, porém, nem sempre alcançam os estudantes e docentes. O principal motivo, de acordo com a organizadora desta obra, Aparecida Paiva, é a falta de políticas públicas consistentes e continuadas de formação de leitores, acompanhadas de projetos sólidos de mediadores de leitura.
O tema "autobiografia" surge neste livro abordado com competência metodológica e bibliográfica, sendo uma coletânea de ensaios que estuda as diferentes possibilidades e sentidos do gênero, ou subgênero autobiografia, discutindo as relações da autobiografia com as questões identitártias, assim como analisando a intersecção da autobiografia com o romance, a escritura e a linguagem. A divisão dos capítulos insere o leitor na complexidade do tema, anunciando diferentes formas de enfocar e estabelecer parâmetros de análise.
Este livro nasce de uma iniciativa de editores universitários brasileiros e colombianos, dando forma a um projeto de ampla e estreita integração latino-americana. Trata-se jovens poetas dos dois países e a seleção apresentada procura situar o leitor no ambiente cultural em que os trabalhos foram produzidos.
A paixão que a literatura de Borges despertou no leitor brasileiro, a partir das análises pioneiras de Mário de Andrade em 1928, está retratada neste surpreendente volume. Os nomes dos "descobridores" de Borges no Brasil, como Augusto Meyer, Alexandre Eulalio e Murilo Mendes, se juntam a uma rara tradução de Clarice Lispector e textos de especialistas como Davi Arrigucci Jr., Júlio Pimentel Pinto, Eneida M. de Souza, Bella Jozef eoutros. As duas passagens de Borges por São Paulo (1970 e 1984) estão também registradas em rica iconografia e nas reveladoras entrevistas de época. Uma farta pesquisa bibliográfica de Borges torna este livro obra de referência obrigatória.
Este livro estuda a gênese do romance O amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos, com base em crônicas publicadas pelo autor sob o pseudônimo de Belmiro Borba, nos jornais mineiros A Tribuna e O Estado de Minas, entre os anos 1933 e 1935.