Com a preocupação de contribuir para a conscientização do que seja música eletroacústica, o autor trata das questões estéticas mais fundamentais da composição em seu confronto com os meios eletrônicos, enfocando-os do prisma da atualidade, sem perder de vista o horizonte histórico que lhes dá suporte. Nesta edição, o leitor encontrará uma minuciosa análise das obras eletroacústicas A Dialética da Praia e Parcours de l'Entité, ilustradas em partitura e CD, ambos acompanhando o volume.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
A obra apresenta uma coletânea de artigos escritos por Flo Menezes. Muitos dos textos são inéditos, outros foram publicados em veículos nacionais e estrangeiros. O tema que os une é a música de vanguarda: em blocos de textos, ele discorre sobre as vanguardas históricas - Schoenberg, Berg e Webern -, passa pelas referências históricas da vanguarda - Cage, Boulez, Stockhausen, entre outros -, até chegar na música eletroacústica, da qual aborda a história e a estética.
Este livro concentra-se no território puramente instrumental das formas sinfônicas que o músico paulista Carlos Gomes compôs para sua produção lírica. De acordo com o autor, "... os prelúdios e sinfonias criados por Gomes configuram uma síntese privilegiada de seus dramas, ao mesmo tempo formam um conjunto de peças com suficiente integridade formal exatamente por não enfileirar, como se fossem meras rapsódias, as principais melodias cantadas na ópera". O trabalho procura compreender como se processou a produção sinfônica de Carlos Gomes em um meio dominado pela estética do melodrama italiano, na segunda metade do século XIX.
A Bossa Nova é uma ilha de música cercada de livros, artigos, comentários e fofocas por todos os lados. Já se sabe muito sobre as origens do movimento e sobre a vida de seus integrantes, como João Gilberto e Tom Jobim. No entanto, no plano especificamente musical, há muito por fazer. este livro começa a suprir essa lacuna por trabalhar com partituras e análises estritamente musicais, verificando como elementos harmônicos já presentes, marginalmente, na música da Velha Guarda dos amos 1930 passam a ser , na Bossa Nova das décadas de 1950 4 1960, marcas registradas, constituindo um legado harmônico que as gerações seguintes não podem ignorar.
Este livro é o resultado de vários anos de pesquisa e muitas reflexões sobre a técnica pianistica. O pianista encontrará justificativas para praticar os 51 Exercícios de Brahms e terá ao seu dispor uma metodologia detalhada para incorporá-los à prática cotidiana. O musicólogo poderá selecionar informações fundamentais para compreender alguns processos contemporâneos de análise musical que estudam o gesto, seu significado e suas implicações fenomenológicas segundo as leis da semiótica. O compositor poderá observar as relações existentes entre os exercícios e o pianismo brahmsiano e a constante interação que ocorre entre os padrões técnicos e a música altamente elaborada. O assunto interessa não somente aos pianistas preocupados com o desenvolvimento e treinamento técnico, mas também aos pesquisadores que se dedicam à história da performance e à análise musical do período romântico.
O conceito de “Música informal brasileira” nos é apresentado neste livro de Paulo Celso Moura. Cunhada pelo autor, esta ideia é trabalhada por ele em sua pesquisa para definir as produções que realizam experimentações com a linguagem musical, contribuindo de algum modo para novas formas de ouvir, pensar e realizar música. Ou seja, ele parte justamente daqueles compositores que estão espalhados pelo país, criando repertórios de acordo com suas próprias invenções.