A jornalista francesa entrevista grandes nomes contemporâneos da ciência, como Stephen Jay-Gould, e da filosofia, como Pierre Lévy e Paul Feyerabend, investigando questões cruciais deste início de milênio: a relação entre a matéria e a vida, a teoria do caos, os limites do cérebro e a inteligência artificial. O resultado é uma obra que discute a ética científica do ponto de vista de físicos, astrofísicos, químicos, biólogos e geneticistas, em que a ciência não é idolatrada ou demonizada, mas continuamente indagada sobre o seu papel no mundo contemporâneo.
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Reúnem-se neste livro vinte entrevistas com grandes nomes da nova cosmologia surgida das recentes teorias do caos e da desordem, que puseram por terra os alicerces de uma ciência tida como pacífica: I. Prigogine, H. Atlan, E. Morin, P. Feyerabend, J.-P. Dupuy, B. d'Espagnat, F. Capra, H. Reeves, A. Jacquard, J.-P. Changeux, J.-M. Lévy-Leblond, J. Attali, H. Dreyfus, E. Feigenbaum, H. Foerster, H. A. Simon, T. Winograd, S. Papert e P. Lévy.
Professor de Filosofia do College de France, Granger apresenta as principais linhas contemporâneas de pesquisa da Epistemologia e da Filosofia da Ciência. Destinado ao público não-especializado, o filósofo francês fala da diferença entre conhecimento científico e saber técnico, demonstra como a diversidade de métodos pode conviver com a unidade de perspectiva e dá uma versão não-relativista da evolução das verdades científicas. O resultado é uma obra capaz de deixar evidente a atualidade do programa do racionalismo moderno.
Bons motivos justificam o interesse pela ciência da linguagem e o pensamento de Chomsky, o pensador que mais a aprofundou e cuja trajetória intelectual emerge de forma quase integral neste livro. Em suas páginas James McGilvray reproduz quatro entrevistas que fez com Chomsky em 2004 que revelam o que ele e os intelectuais que influencia descobriram sobre a linguagem, em especial nos últimos anos, e as implicações dessas descobertas sobre debates de interesse mais amplo.
Os textos presentes no livro formam um dossiê sobre as relações entre a ciência da Natureza e a revelação bíblica, interpretada dentro da tradição católica no contexto do século XVII. Tratam-se de quatro cartas e três anotações, todas de Galileu, às quais foram acrescentados a carta do cardeal Belarmino ao Pe. Paolo Foscarini e o decreto de suspensão, isto é, de proibição até que fossem corrigidas, das Revoluções dos orbes celestes pela Congregação do Índice.
Passando por rigoroso exame as principais teorias sobre as origens da civilização, René Girard centra suas reflexões no que considera ser os eventos primordiais do processo civilizatório. Destacando o papel da violência fundadora, apresenta uma nova teoria do sagrado, que lhe permite um reexame dos grandes temas míticos e rituais. Este livro não se perde na aridez ou no formalismo. Muito ao contrário, nutre-se de um estilo que consegue ao mesmo tempo transmitir o interesse, a aura e a graça dos grandes textos literários.