UMA LITERATURA DE VIDA E COMO VIDA
A escritora Clarice Lispector sempre desafiou a crítica. Sua obra permanece cercada em mistério, geralmente estigmatizada como de difícil acesso e compreensão. Este estudo revela audácia científica e poder de investigação ao estabelecer pontes entre o processo criativo da autora e o zen-budismo. São estabelecidos elos entre o processo de individuação da artista e a experiência zen, num processo que consagra a qualidade expressiva da escritora e motiva novas e instigantes interpretações.
Autor deste livro.
Verifica o que pensavam sobre poesia os primeiros poetas brasileiros e como eles expuseram as suas idéias. Estimula o leitor a compreender melhor o contexto da produção poética colonial. Inclui uma antologia de poemas, prefácios, prólogos e dedicatórias de Bento Teixeira, Gregório de Matos, Manuel Botelho de Oliveira e Cláudio Manuel da Costa, entre outros poetas do período.
O livro mostra que a literatura não deve ser avaliada por uma pseudocapacidade de revelar verdades sobre a vida ou como auxiliar da cultura; a recepção da obra deve ter um fim em si mesma. Para Lewis, quanto mais especificamente literárias forem as observações, menos contaminadas estariam por uma teoria de valor.
Escrito a muitas mãos – por professores e pesquisadores de diferentes instituições brasileiras – este livro, como seu título sugere, dedica um capítulo a cada título infantil do escritor, acompanhando a cronologia de lançamento de suas primeiras edições. Abrem o livro discussões breves sobre linguagem, imagens, ilustrações e práticas editoriais do escritor.
A autora põe em evidência a epopéia em prosa como gênero misto, como o mais misto dos gêneros, ainda assim gênero, que se distingue do romance, tanto do que a precede, o de cavalaria, quanto do que a sucede, o da generalidade que cavalga esse nosso século XIX.
Livro que se dedica à reconstituição do percurso do romance brasileiro no período da ditadura militar. Renato Franco procura compreender a forma pela qual os escritores responderam às questões postas pela realidade nacional no pós-64. A análise centra-se no romance A festa, de Ivan Angelo. O esclarecimento de seus aspectos ideológicos e políticos é acompanhado pelo estudo da sua estrutura formal.