Apresenta um perfil biográfico e artístico do compositor e arranjador Rogério Duprat, enfatizando a sua relação com a Música Nova - movimento de vanguarda dentro da música erudita - e a Tropicália, um marco da renovação da MPB, ambos nos anos 1960. Inclui CD.
Autor deste livro.
Publicada pela primeira vez em português, esta obra busca introduzir músicos e estudantes de música em geral nos conceitos teóricos básicos da música pós-tonal dos séculos 20 e 21. Comparada com a teoria tonal, iniciada há quatro séculos, a teoria pós-tonal ainda vive sua infância, mas experimentou crescimento prodigioso e demonstrou grande potência nas últimas três décadas. Nesse ambiente, segundo o autor, emerge um amplo consenso entre os teóricos acerca dos elementos básicos da música pós-tonal – nota, intervalo, motivo, harmonia, coleção –, que ele relata neste livro.
Este livro é o resultado de vários anos de pesquisa e muitas reflexões sobre a técnica pianistica. O pianista encontrará justificativas para praticar os 51 Exercícios de Brahms e terá ao seu dispor uma metodologia detalhada para incorporá-los à prática cotidiana. O musicólogo poderá selecionar informações fundamentais para compreender alguns processos contemporâneos de análise musical que estudam o gesto, seu significado e suas implicações fenomenológicas segundo as leis da semiótica. O compositor poderá observar as relações existentes entre os exercícios e o pianismo brahmsiano e a constante interação que ocorre entre os padrões técnicos e a música altamente elaborada. O assunto interessa não somente aos pianistas preocupados com o desenvolvimento e treinamento técnico, mas também aos pesquisadores que se dedicam à história da performance e à análise musical do período romântico.
O autor deste livro, Paulo de Tarso Salles, que atua como compositor, professor e violonista, examina as variadas definições e implicações ideológicas, sociológicas e políticas do conceito de pós-moderno para então discutir a música erudita brasileira produzida entre as décadas de 1960 e 1980, levantando os debates que alimentaram sua realização. Um trabalho original de uma também original perspectiva metodológica de abordagem da música erudita brasileira, sob uma visão lúcida e abrangente, extremamente útil na articulação das principais questões sobre o rumo tomado pelos músicos desde 1950.
A obra apresenta uma coletânea de artigos escritos por Flo Menezes. Muitos dos textos são inéditos, outros foram publicados em veículos nacionais e estrangeiros. O tema que os une é a música de vanguarda: em blocos de textos, ele discorre sobre as vanguardas históricas - Schoenberg, Berg e Webern -, passa pelas referências históricas da vanguarda - Cage, Boulez, Stockhausen, entre outros -, até chegar na música eletroacústica, da qual aborda a história e a estética.
O conceito de “Música informal brasileira” nos é apresentado neste livro de Paulo Celso Moura. Cunhada pelo autor, esta ideia é trabalhada por ele em sua pesquisa para definir as produções que realizam experimentações com a linguagem musical, contribuindo de algum modo para novas formas de ouvir, pensar e realizar música. Ou seja, ele parte justamente daqueles compositores que estão espalhados pelo país, criando repertórios de acordo com suas próprias invenções.