Tema fascinante e de grande importância, este livro trata da atuação de professores de segunda língua ou língua estrangeira, reunindo trabalhos realizados a partir de dissertações de alunos do Programa de Pós-Graduação em Estudos Lingüísticos do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas (Ibilce) da UNESP, Câmpus de São José do Rio Preto, da área de Lingüística Aplicada. Especialmente interessante para a formação de pesquisadores e professores de línguas, por apresentar estudos de situações de ensino/aprendizagem em diversos contextos escolares, considerando a diversidade do cenário brasileiro, com sugestões de encaminhamento de novas investigações.
Autor deste livro.
O interesse da autora em relação ao livro A via crucis do corpo, de Clarice Lispector, lançado em 1974, deve-se, num primeiro momento, ao fato de o mesmo ter sido considerado uma "obra menor", um "desvio" ou, até mesmo, um "lixo", quando comparado às demais publicações da autora, por ter sido escrito "por encomenda", "às pressas", num período em que a escritora passava por dificuldades financeiras. Buscando suscitar elementos que permitam a (re)avaliação dessa visão, Nilze Reguera apresenta uma leitura da obra sob a perspectiva da encenação, considerando como a simulação ("parecer" e "não-ser") e a dissimulação ("não-parecer" e "ser") se entrelaçam no texto.
Edward Lopes é um scholar, também amplamente conhecido como lingüista, ensaísta e fino romancista. Nesta obra de maturidade, liberta-se de todos os ranços acadêmicos e oferece-nos doze ensaios, ricos de informação, penetrantes pelas análises e vazados em um estilo pessoal, saboroso e irônico. Estuda obras literárias de várias épocas e origens, com tratamento lingüístico ou semiótico ou à maneira de Bakhtin ou de Propp, mas de forma crítica e muito livre. São seus temas: o ensino da língua, semiótica da literatura, Bakhtin, Saussure, Camões, os Árcades, Cornélio Penna, Borges, o Lazarillo de Tormes e Unamuno, entre outros.
Novos ensaios sobre Machado de Assis pretende, no centenário de morte do escritor, em 2008, oferecer uma visão plural, variada e representativa das abordagens mediante as quais o problema crítico "Machado de Assis" vem sendo pensado por estudiosos contemporâneos, de diversas linhas de pesquisa, permitindo um novo e bom debate de idéias, olhares e descobertas sobre a vida e a obra do escritor, além de servir como referência para estudiosos de sua produção e para um público geral de pesquisadores preocupados em compreender, à luz do século XXI, um artista que acompanhou de perto cinqüenta anos da vida social, cultural e política no Brasil. Esta coletânea reúne ensaios de Alcides Vilaça, Antônio Carlos Secchin, Abel Barros Baptista, Francine Fernandes Weiss Ricieri, Gilberto Pinheiro Passos, Hélio de Seixas Guimarães, Ivan Teixeira, João Adolfo Hansen, John Gledson, José Luís Jobim, Juracy Assmann Saraiva, Lúcia Granja, Márcia Lígia Guidin, Marta de Senna, Paulo Franchetti, Sílvia Maria Azevedo e Ubiratan Machado.
Este trabalho objetiva definir o que significou o fragmento literário para o pensamento filosófico e teórico do Primeiro Romantismo Alemão, como o mesmo fragmento configurou-se numa forma original de expressão e de que maneira ele se aproxima da poiesis, apagando os limites entre criação artística e reflexão teórica. Com os primeiros românticos, sobretudo Novalis e Schlegel, a idéia de crítica literária perderá muito de sua característica judicativa, isto é, uma obra de arte já não deveria ser entendida, analisada ou julgada através de um conjunto de valores pré-definidos, fundamentados no gosto ou nas normas vigentes nos mais diferentes tratados estéticos de composição. Assim, notadamente em Novalis, surge o fragmento literário, uma espécie de estrutura aforística, que encontra sua forma na herança do pensamento filosófico greco-latino, sobretudo, nas grandes ruínas textuais do pensamento pré-socrático. Mediante o fragmento literário, Novalis revê o ideal de crítica com base em uma linguagem criadora: a poiesis original, que se amalgama à linguagem teórica e potencializa os sentidos da crítica, que passa a atentar para a estrutura e as características singulares de cada obra, e não mais se permite guiar por um conceitual padronizado, prefixado, com suas normas, postulados e regras gerais.
Este livro é uma brilhante contribuição para o estudo filosófico da linguagem e da mente, escrito por um dos mais influentes pensadores de nosso tempo. Em uma série de penetrantes ensaios, Noam Chomsky adentra a confusão e o preconceito que tem atingido o estudo da linguagem e da mente, trazendo novas soluções aos enigmas tradicionais e vigorosas perspectivas sobre assuntos de interesse geral, desde o problema do corpo-mente até a unificação da ciência. Usando uma série de análises lingüísticas imaginativas e ilusoriamente simples, Chomsky argumenta que não existe uma noção coerente de "linguagem" externa para a mente humana, e que o seu estudo deveria assumir como foco o construto mental que constitui nosso conhecimento dela. Portanto, a linguagem humana é um objeto psicológico e, em última análise, um "objeto biológico", que deve ser analisada pelo uso da metodologia das ciências naturais. Seus exemplos e análise se combinam neste livro para apresentar uma perspectiva única e convincente sobre a linguagem e a mente.