Obra de leitura interessante e agradável, de fundamental importância àqueles que se interessam pelo Brasil imperial, retrata Princesa Isabel, de uma forma acurada e leve - uma das nove mulheres que, durante o século XIX estiveram no comando político de nações. O historiador inglês Roderick J. Barman reúne documentação inédita e farto material iconográfico, obtido por meio da própria família imperial, e retrata a vida privada e a trajetória pública de D. Isabel, a princesa imperial e legítima herdeira do trono de D. Pedro II. Uma reconstituição histórica sólida que apresenta o cenário sociopolítico do Segundo Reinado de maneira direta e cativante e aborda o universo de vida feminino e as relações entre gênero e poder no século XIX.
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Quem foi o homem e o imperador D. Pedro II? Que anseios e frustrações escondiam-se por trás da aparência impassível e ascética do monarca, que assumiu o trono aos 14 anos? Que impacto teve a partida de D. Pedro I para Portugal sobre o herdeiro do Império, então com apenas seis anos e já órfão de mãe? Como ele enfrentou o exílio e morreu pouco tempo depois de deixar o Brasil, em 1889? Qual foi o legado de seu longo governo?
Reconstruir a paisagem cotidiana dessa vila de vinte mil habitantes que era a São Paulo do século XIX. Com esse objetivo, os organizadores coletaram uma multiplicidade de referências: depoimentos, novelas, peças de teatro, diários de viagem, pinturas, fotos de paisagens e de tipos humanos. Contextualizado por estudos introdutórios de historiadores e críticos de teatro, esse material aparece como fonte de dados para a compreensão do processo de formação e desenvolvimento da cidade de São Paulo.
Este livro busca compreender alguns aspectos da sociedade brasileira do século XIX. Para isso, a partir da investigação do imaginário dos viajantes, reconstitui o cotidiano e as lutas sociais das classes subalternas do período. Este livro parte do registro das impressões de viajantes estrangeiros e das classes subalternas para traçar um panorama das práticas e dos mecanismos de luta social no Brasil do século XIX. Nesse período, segundo o autor, essas classes não haviam ainda incorporado a noção de propriedade e a ética do trabalho capitalista e expressavam, em suas manifestações culturais, geralmente críticas e bem-humoradas, os primeiros sinais populares de busca de cidadania no país.
O texto aborda as questões relativas à recolonização apresentando uma história do vocábulo "recolonização" e de seus usos oficiais no Brasil para averiguar o significado que lhe foi inicialmente conferido; em seguida, examina a permanência na historiografia brasileira e estrangeira dos séculos XIX e XX da representação de que as Cortes tinham um plano de recolonização do Brasil, bem como da negação da existência de um plano recolonizador por parte de alguns historiadores nas últimas décadas.
Este livro se propõe a dar ao leitor a oportunidade de refletir sobre a História do Brasil e tentar contribuir na montagem desse enorme quebra-cabeça incompleto. Ao ver gravuras e ler fragmentos de relatos de viagem, o leitor descobrirá costumes estranhos, tribos canibais, aventureiros e piratas, embora ainda encontre personagens incrivelmente semelhantes aos atuais brasileiros. A diversidade de costumes e valores faz parte de nossa História e deu origem à cultura brasileira. Conhecer a história dessa fusão é o grande desafio dos pesquisadores, que buscam informações em documentos variados, entre os quais os relatos de viajantes estrangeiros. Durante três séculos, esses testemunhos registraram episódios vividos na América portuguesa que ora se destacam por uma percepção singular quando comparada aos olhares luso-brasileiros, ora apenas reproduzem lugares-comuns difundidos na Europa. No passado, sobretudo no período colonial, paulistas, baianos e mineiros se sentiam mais súditos da monarquia portuguesa, moradores dos domínios ultramarinos de Sua Majestade, do que brasileiros. Não havia o sentimento de ser brasileiro, identidade que se consolidou somente nos dois últimos séculos. Índios e negros de várias etnias se misturavam aos portugueses, mestiços, escravos e libertos e constituíam uma sociedade muito heterogênea e incapaz, à época, de se pensar como unidade, como nação.