A coletânea apresentada neste livro reúne boa parte dos textos publicados por Kant entre 1762 e 1770, quando, já bastante conhecido no meio filosófico alemão, ocupou o cargo de Magister na Universidade de Königsberg. Essa reunião não é arbitrária. Ela dispõe de um critério que subordina sua referência cronológica principal - a década de 1760 - a uma unidade de natureza intelectual, e marca uma etapa decisiva da trajetória de Kant, iluminando sua filosofia madura, a qual inicia com a Crítica da razão pura, de 1781.
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Embora o Começo conjectural vise o passado do homem, ele só o faz para entender melhor o futuro. Uma tentativa de retorno às origens é apresentada como um simples jogo que dá livre curso à imaginação. Um itinerário que remonta a uma espécie de "pré-história humana", toma o cuidado de assinalar os limites de suas pretensões científicas e, desse modo, evita as questões temerárias e as aventuras nas zonas incertas de uma "metafísica do passado".
Esta edição bilíngue dos hinos homéricos destina-se a todos aqueles que se interessam pela Mitologia, Religião, Língua, Literatura da Grécia Antiga e Antropologia. Todos os esforços foram envidados para que tanto a tradução dos hinos quanto os estudos sobre as divindades gregas homenageadas ficassem também ao alcance do leitor culto, de amplos interesses humanísticos, que já sabe (ou pelo menos desconfia) que a mitologia grega é muito mais do que uma simples coleção de antigas lendas sobre deuses e heróis da Grécia Antiga.
Este Volume reúne alguns dos mais notáveis ensaios de Alexandre Eulalio (1932-1988), ex-professor de Teoria Literária da Unicamp, que se notabilizou como crítico e jornalista, dotado de uma inteligência aguda e assinalada por um interesse universal. Os temas aqui tratados versam sobre a essência do próprio ensaio, sobre aspectos da vida cultural e literária brasileira, sobre teatro e sobre artes plásticas, analisados de uma perspectiva refinada e, às vezes, surpreendente.
Edição bilíngue da obra clássica do filósofo antigo Sexto Empírico. Nela, o cético aponta o papel crucial do uso comum das palavras para a compreensão da linguagem e o bom filosofar. Alerta para os sentidos técnicos e problemáticos com que os dogmáticos usavam as palavras, critica a tentativa de uma gramática geral, de princípios universais, e defende uma concepção convencionalista da linguagem.
Instigante, profundo, informativo, esclarecedor e atraente, este livro demonstra um perfil da relação do grande iluminista Voltaire com a história e com a historiografia. Ao enriquecer o retrato de Voltaire, um dos mais fascinantes autores do século XVIII, Marcos Antônio Lopes concilia aspectos inovadores e tradicionais do pensamento desse iluminista, propondo que o vejamos como continuador e renovador de um antigo gênero literário (o dos espelhos dos príncipes), ao construir um modelo de príncipe ideal, devotado à boa administração dos negócios públicos e ao aperfeiçoamento das artes e das ciências. Resultado do trabalho solitário do autor dos textos voltairianos e de conversações, que manteve por vários anos, com pesquisadores de diversas instituições.