Edição bilíngue da obra clássica do filósofo antigo Sexto Empírico. Nela, o cético aponta o papel crucial do uso comum das palavras para a compreensão da linguagem e o bom filosofar. Alerta para os sentidos técnicos e problemáticos com que os dogmáticos usavam as palavras, critica a tentativa de uma gramática geral, de princípios universais, e defende uma concepção convencionalista da linguagem.
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Em Contra os retóricos, aqui editado em grego e português, o filósofo antigo Sexto Empírico coloca em discussão uma das mais importantes pretensões de sistematização da linguagem entre os gregos, desde os sofistas: a Retórica. Paradigma dos céticos, ele ataca neste texto, um dos seis que integram a obra Contra os professores, os que professam a possibilidade de ensinar essa arte, argumentando, inclusive, que não se trata de “arte”.
"Esta edição combina partes de Against Method com excertos de Science in a Free Societ, acrescido de um capítulo sobre o julgamento de Galileu e outro sobre a noção de realidade que parece ser requerida pelo fato de que o conhecimento é parte de um processo histórico complexo. Defendo dois pontos de vista: primeiro, que a ciência pode ficar em pé sobre suas próprias pernas e não precisa de nenhuma ajuda ... ; segundo, que culturas, procedimentos e pressupostos não-científicos também podem ficar em pé sobre suas próprias pernas e deveria ser-lhes permitido fazê-lo, se tal é o desejo de seus representantes.
Esta edição bilíngue dos hinos homéricos destina-se a todos aqueles que se interessam pela Mitologia, Religião, Língua, Literatura da Grécia Antiga e Antropologia. Todos os esforços foram envidados para que tanto a tradução dos hinos quanto os estudos sobre as divindades gregas homenageadas ficassem também ao alcance do leitor culto, de amplos interesses humanísticos, que já sabe (ou pelo menos desconfia) que a mitologia grega é muito mais do que uma simples coleção de antigas lendas sobre deuses e heróis da Grécia Antiga.
Instigante, profundo, informativo, esclarecedor e atraente, este livro demonstra um perfil da relação do grande iluminista Voltaire com a história e com a historiografia. Ao enriquecer o retrato de Voltaire, um dos mais fascinantes autores do século XVIII, Marcos Antônio Lopes concilia aspectos inovadores e tradicionais do pensamento desse iluminista, propondo que o vejamos como continuador e renovador de um antigo gênero literário (o dos espelhos dos príncipes), ao construir um modelo de príncipe ideal, devotado à boa administração dos negócios públicos e ao aperfeiçoamento das artes e das ciências. Resultado do trabalho solitário do autor dos textos voltairianos e de conversações, que manteve por vários anos, com pesquisadores de diversas instituições.
A coletânea apresentada neste livro reúne boa parte dos textos publicados por Kant entre 1762 e 1770, quando, já bastante conhecido no meio filosófico alemão, ocupou o cargo de Magister na Universidade de Königsberg. Essa reunião não é arbitrária. Ela dispõe de um critério que subordina sua referência cronológica principal - a década de 1760 - a uma unidade de natureza intelectual, e marca uma etapa decisiva da trajetória de Kant, iluminando sua filosofia madura, a qual inicia com a Crítica da razão pura, de 1781.