Em sua maioria, os textos que compõem este livro já haviam sido publicados, em outras formas e outras versões, em várias partes do mundo. Revelam, contudo, forte unidade filosófica, a qual passa essencialmente pelos seguintes pontos: um naturalismo aberto, encarando o homem como parte da natureza e nessa condição procurando compreendê-lo e explicá-lo, sem se autolimitar quanto à natureza dos recursos que a essa empresa possam interessar, desde os dados das ciências naturais à analise lógica, um realismo não metafísico, ao mesmo tempo consciente de sua distância em relação ao realismo ingênuo (incluído as ingenuidades do realismo científico) e ciente do papel pragmático do realismo de senso comum; um evolucionismo moderado, que aceita a necessidade de procurar muito do há a explicar acerca dos sistemas vivos em sua história evolutiva, mas não cede a tentação de pretender que essa via seja garante de qualquer explicação em concreto e finalmente uma metafísica prudente, que não se deixa dominar pela ambição de tentar descobrir a natureza última da realidade.
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Este livro traz alterações que atingem proporções relevantes para a compreensão da filosofia de Hume. O autor elimina todas as referências ao raciocínio indutivo, às referências indutivas ou simplesmente à indução, referindo-se a ela somente ao tratar de filósofos que explicitamente tratam o tema, desde Bacon até Quine.
Grande escritor da primeira metade do século XVIII, Luc de Carpies, marquês de Vauvenargues, meditou sobre as obras de Plutarco e voltou-se para as máximas, os aforismos, com que se costuma criticar os defeitos humanos, e se antecipa aos caminhos que levariam ao movimento romântico, trazendo ainda o hábito e o gosto da literatura psicológica do século XVII, da análise dos sentimentos, imerso que está no pensamento do século XVIII iluminista, haja vista sua grande admiração por Voltaire. Esse escritor apresenta uma visão mais moderna de seu tempo, a qual logo depois seria expressa por Rousseau, ao abrir a estrada ao Eu e a uma felicidade trazida sobretudo pelo sentimento de sua própria existência . Uma frase de Vauvenargues ilumina a visão moderna que estava por vir: "Nossas paixões não são distintas de nós mesmos; há entre elas as que são todo o fundamento e toda a substância de nossa alma".
Nos textos que compõem esta obra, Jürgen Habermas analisa a relação entre teoria e práxis no contexto das sociedades modernas, surgidas do desenvolvimento de uma “civilização cientifizada”. Com base na perspectiva dessa relação, ele examina criticamente os efeitos colaterais reificantes da racionalização social sobre o cotidiano dos sujeitos.
O ponto de partida da teoria da recursão consiste em analisar de maneira conceitual, em termos matematicamente precisos, as noções intuitivas de algoritmo e função algorítmica. Norteia a investigação lógica de nosso tempo e foi alvo de estudos de lógicos e matemáticos como Gödel, Turing, Kleene e Rosser, entre outros do mesmo calibre. Este livro, que preenche uma lacuna na literatura especializada em língua portuguesa e que, segundo Newton da Costa, tende a “se tornar um clássico entre nós”, oferece uma visão clara do que se faz atualmente em um terreno dos mais interessantes e significativos deste campo.
Jürgen Habermas discorre, nesta obra escrita nos anos 1990, sobre a produção de oito teóricos que o influenciaram de alguma maneira: Charles S. Peirce,Edmund Husserl, Martin Heidegger, Ludwig Wittgenstein, Max Horkheimer, Georg Simmel,Alexander Mitscherlich e Alfred Schmidt.